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Quinta - 14 de Junho de 2012 às 09:11
Por: Déborah Oliveira

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Comprar sem sair de casa. A prática não é novidade, mas ganhou um aditivo: as redes sociais. A partir da página pessoal no Facebook, por exemplo, já é possível adquirir produtos sem mesmo ter de acessar o site da loja. É o social commerce ganhando força e, ao que tudo indica, a tendência chega para ficar. Um prato cheio para ávidos consumidores digitais.

O estudo Observador 2012, realizado pela Cetelem, empresa do grupo francês BNP Paribas, conglomerado financeiro, indica que 53% dos 1,5 mil consumidores brasileiros entrevistados querem comprar produtos por meio da página pessoal de rede social favorita sem ter de ir à loja. 

Segundo o levantamento, 61% dos consumidores representantes das classes AB apostam na ascensão do social commerce, enquanto 55% da classe C, e 42% das classes D e E afirmam o mesmo. Geograficamente, 57% dos entrevistados da região Nordeste acreditam no potencial de vendas por meio das redes sociais, seguidos pelas regiões Sudeste, com 53%; Sul, com 52%; e Nordeste e Centro-Oeste, com 46%.

Para Souvenir Zalla, CEO do Edge Group no Brasil, a adoção das redes sociais como canal de vendas direta de produtos e serviços é uma tendência inexorável. Segundo ele, daqui três anos o e-commerce como conhecemos, acessado por meio de portais web, deverá registrar queda em razão da massificação dos smartphones e tablets. “A mobilidade popularizou-se junto com a mídias sociais. O boca a boca das redes sociais, por sua vez, aumentou as vendas online”, observa.

Zalla acredita que o "velho portal varejista" terá espaço, mas as mídias sociais saltarão. Elas ganharão links patrocinados para ambientes específicos e customizados, ou micro lojas de uma só catagoria já prontos para efetuar pagamento, lá mesmo na página do grupo de interesse na rede social. “O varejo venderá muito mais se acertar o modelo de venda customizada, por nicho, e conviver bem em uma mídia onde não tem controle da informação”, opina.

Essa movimentação, de acordo com o CEO, resultará em uma revolução no consumo e no comportamento de compras. “Será um grande desafio para as arquitetura bancárias e varejistas das tecnologias da informação, o que significa mais oferta de trabalho e oportunidades para a indústria de TI”, assinala.




Fonte: IDGNOW

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