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Brasil vira laboratório de criminosos digitais
O New York Times publicou hoje uma matéria dizendo que o Brasil está se tornando um laboratório para crimes de informática porque prolifera o crime organizado no país e as leis para prevenir crimes digitais são poucas e ineficazes. Segundo o jornal, os hackers brasileiros, que conseguem colaborar entre si com relativa impunidade, estão se especializando em roubo de identidade e de informações, fraude de cartão de crédito, pirataria e vandalismo online.
Segundo o artigo, nos últimos dois anos, o Brasil tem sido a base mais ativa de crime cibernético, na avialiação de uma empresa de consultoria de risco digital em Londres, a mi2g Intelligence Unit. Isso representa mais de seis vezes o número de ataques traçados até o segundo campeão de hacking, a Turquia.
Polícia
O New York Times informa que os 20 oficiais que trabalham na divisão de crime eletrônico da polícia de São Paulo pegam cerca de 40 cibercriminosos por mês, mas isso é apenas uma fração do número de crimes do tipo em São Paulo que, inclusive, vem aumentando.
A legislação específica para o tema data de 1988, muito antes de a maioria dos brasileiros ter sequer ouvido falar em internet.
O jornal diz que a lei determina que um hacker não pode ser preso apenas por violar um site ou mesmo por distribuir um vírus de computador. A polícia só pode agir se puder provar que a ação resultou em um crime.
Segundo o artigo, analistas dizem que muitas empresas, inclusive bancos, têm sido lentos em admitir a gravidade do problema.
O artigo atribui ainda a força e a criatividade dos hackers brasileiros a questões culturais.
Marcos Flávio Assunção, de 22 anos, entrevistado pelo jornal por sua habilidade de penetrar em sistemas, diz que os hackers no Brasil são mais sociáveis e compartilham mais informações do que em países desenvolvidos. É uma coisa cultural, disse ele.
O artigo afirma que embora computador seja um artigo caro no Brasil, onde a média salarial é de menos de US$ 300 por mês, obter informações sobre hacking é simples.
O New York Times diz ainda que a revista H4ck3r, da editora Digerati, considerada a revista do submundo digital, pode ser encontrada em revistarias de todo o país e vende cerca de 20 mil cópias por mês.
Fonte: http://www.nytimes.com/2003/10/27/technology/27hack.html
Segundo o artigo, nos últimos dois anos, o Brasil tem sido a base mais ativa de crime cibernético, na avialiação de uma empresa de consultoria de risco digital em Londres, a mi2g Intelligence Unit. Isso representa mais de seis vezes o número de ataques traçados até o segundo campeão de hacking, a Turquia.
Polícia
O New York Times informa que os 20 oficiais que trabalham na divisão de crime eletrônico da polícia de São Paulo pegam cerca de 40 cibercriminosos por mês, mas isso é apenas uma fração do número de crimes do tipo em São Paulo que, inclusive, vem aumentando.
A legislação específica para o tema data de 1988, muito antes de a maioria dos brasileiros ter sequer ouvido falar em internet.
O jornal diz que a lei determina que um hacker não pode ser preso apenas por violar um site ou mesmo por distribuir um vírus de computador. A polícia só pode agir se puder provar que a ação resultou em um crime.
Segundo o artigo, analistas dizem que muitas empresas, inclusive bancos, têm sido lentos em admitir a gravidade do problema.
O artigo atribui ainda a força e a criatividade dos hackers brasileiros a questões culturais.
Marcos Flávio Assunção, colunista da Total Security (por Alexandre Meneghini)
Marcos Flávio Assunção, de 22 anos, entrevistado pelo jornal por sua habilidade de penetrar em sistemas, diz que os hackers no Brasil são mais sociáveis e compartilham mais informações do que em países desenvolvidos. É uma coisa cultural, disse ele.
O artigo afirma que embora computador seja um artigo caro no Brasil, onde a média salarial é de menos de US$ 300 por mês, obter informações sobre hacking é simples.
O New York Times diz ainda que a revista H4ck3r, da editora Digerati, considerada a revista do submundo digital, pode ser encontrada em revistarias de todo o país e vende cerca de 20 mil cópias por mês.
Fonte: http://www.nytimes.com/2003/10/27/technology/27hack.html
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/109/visualizar/
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