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Segurança
Quinta - 23 de Fevereiro de 2006 às 13:34
Por: escritor

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A Symantec anunciou terça-feira (21/02) os resultados da pesquisa Digital Family, realizada na cidade de São Paulo durante a primeira quinzena de novembro de 2005. O objetivo do estudo foi traçar um perfil do conhecimento dos usuários de Internet a respeito das questões de segurança na rede. A pesquisa foi realizada na porta de escolas e shopping center, com 250 pessoas.

Dentre os entrevistados, a maioria é do sexo feminino, com idade entre 31 e 35 anos, ensino superior, casado e com um filho, geralmente menor de 12 anos. Essas crianças têm acesso diário em suas casas por cerca de 1 a 2 horas. O estudo contemplou usuários de acesso via banda larga, que utilizam a Internet em casa por cerca de 3 a 4 horas.

Para o público pesquisado, a importância de conhecer os riscos do acesso a Internet nas residências foi unânime, uma vez que todos confirmaram a existência de perigos na Rede Mundial de Computadores. A ameaça mais conhecida pelos entrevistados foi o risco de vírus, com 90% das citações. Entre os mais lembrados também estão spyware, spam, phishing, adware e worms, porém com baixos percentuais. Segundo a empresa, isso revela que a consciência sobre os perigos é de fato limitada, é mais uma percepção do que realidade.

Quando questionados sobre as ferramentas utilizadas para proteção dos ataques provenientes da Internet, 92,2% dos abordados disseram que utilizam somente antivírus para proteção contra os golpes virtuais.


Rastros

As informações geradas por esse primeiro estudo levaram a empresa à realização de uma segunda pesquisa, que demonstra os tipos e quantidades de vulnerabilidades a que os usuários domésticos estão sujeitos quando navegam pela Internet durante 1 hora, chamada de ""What"s left behind"". Essa pesquisa consiste em navegar em sites dentro de alguns temas sem qualquer proteção, depois analisar tudo que foi deixado para trás, no computador, com a interação desprotegida. A análise apontou que crianças e adultos correm riscos proporcionais na Internet, quando acessam sites com conteúdo especifico de seu interesse.

Com 1 hora de navegação em websites de conteúdo infantil - games, chats, downloads, etc - pôde-se constatar que as crianças ficam expostas a 13 adwares, 1 spyware e 29 cookies. Além disso, foram ocupados 22 Mb do HD do computador, por cerca de 1.152 arquivos temporários, que foram transferidos sem conhecimento do usuário.

Os sites voltados para adulto, como comércio eletrônico, viagens e vinhos, quando navegados por 1 hora estão sujeitos a 21 adwares, 2 spywares e 97 cookies. Ocupando 52MB de memória na máquina e 2.273 arquivos temporários em média.

Apesar dos sites adultos apresentarem maiores exposições às pragas virtuais e, assim, possíveis infecções nos computadores dos usuários, as crianças são alvos recorrentes da falta de informação e males da Internet. ""É importante que os pais alertem e preocupem-se com a segurança de seus filhos"", afirma Fabiano Tricarico, gerente de varejo da Symantec Brasil.


Fonte:B2B Magazine








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