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Quinta - 09 de Março de 2006 às 18:16
Por: Kowas

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Breve dicionário técnico para ajudar no conhecimento do mundo dos ERP´s e
entender suas ferramentas.
Por Roberto Kowas

O avanço tecnológico nos obriga a incorporar
alguns termos à linguagem dos negócios de gestão, por isso, apresento os
principais termos utilizados por Consultores e Empresas de softwares de gestão
como: SAP Business One, Microsoft Dynamics Axapta, Microsoft Dynamics Navision e
também pela maioria das aplicações existentes no Mercado, esclarecendo seus
conceitos, o que lhe ajudará identificar e relacionar as necessidades de sua
empresa e as vantagens oferecidas por cada software

ERP: Significa em Inglês Enterprise Resource Planning, é o último estágio na
evolução das filosofias de MRP (Manufacturing Requirement Planning) e sua função é integrar
as áreas de finanças,
inventários, planejamento, produção, controle de chão de fábrica, compras,
vendas, recursos humanos, CRM (Customer Relashionship Manager) e BI (Bussines
intelligence).
Poucos ERP´s do mercado incorporam essas duas últimas áreas e é
diferentemente desta categoria que a Microsoft já oferece sua solução Dynamics Axapta
com módulos de CRM e BI. Com
referência ao SAP Business One – apesar de sua simplicidade – incorporou ao seu pacote uma
solução CRM com exelentes resultados na parte gráfica e análise em geral.

MRP II: Significa em Inglês Manufacturing Requirement Planning. Sua atividade é
planejar as necessidades de produção, assim como mão-de-obra, equipamentos,
matéria-prima, e materiais em geral.



MRP: Significa em Inglês Material Requirement Planning. É o primeiro estágio em
soluções de gestão de abastecimentos. Somente planifica as necessidades de
consumos (matérias-primas, materiais, etc) e deixa a tarefa de planejar
equipamentos às filosofias CRP (Capacity Resource Planning). SAP Business
One utiliza essa tecnologia, fazendo com que seja o sistema adequado para empresas
pequenas e médias com um plano de produção simples.

CRP: Significa em inglês Capacity Resource Planning, e é utilizado para
planificar os insumos medidos em unidades de tempo (horas, minutos). Alguns dos
softwares do mercado trabalham com estas duas filosofias (Navision por exemplo)

BOM: Significa Bill of Materials, que quer dizer Lista de Materiais. Se refere
aos elementos que é necessário consumir ou tranformar para a produção de um
produto acabado ou semielaborado.
Seu uso no planejamento de produção é imprescendível, já que a partir das
necessidades de produto acabado, os sistemas ERP clasificam as necessidades em
semielaborados, materiais, matérias-primas e dependendo da complexidade do
software - em mão-de-obra e equipamentos. Esta atividade também se conhece como
explosão de materiais.

CAPACIDADE: tempo medido em unidade horária,
que um equipamento pode ser utilizado na produção.

Um aspecto que diferencia este tipo de recursos das materias-primas, materiais,
etc é que os últimos são tangíveis, ocupam um espaço e podem ser colocados num
inventário. Já a capacidade não é tangível, e se determina a través de cálculos teóricos.

CAPACIDADE INFINITA: é a somatória dos tempos de produção em forma seqüencial.
Isto quer dizer que em um cálculo de planejamento somam-se os tempos, sem considerar
que dois equipamentos trabalham ao mesmo tempo.

CAPACIDADE FINITA: É a filosofia utilizada nos softwares mais completos, como
Axapta, para ajustar com mais detalhes os tempos de ocupação das máquinas. Esses
detalhes se referem aos processos de solapamento das máquinas, diminuindo os
gargalos .
É a base para que uma ferramenta gráfica seja utilizada na atribuição de
processos produtivos por equipamento.

As produções se representam em forma de gráficos, com o mouse é possível
modificar e adaptar os horários e dias de produção. Essas mudanças gráficas são
transportadas automaticamente aos programas de produção.

Lead Time: Tempos de abastecimento. Utiliza-se para indicar, por exemplo o tempo
necessário para realizar uma compra.
O processo de MRP considera esse tempo para indicar a data de lançamento de uma
ordem de compra, como também é possivel incluir o tempo que leva o controle de
qualidade antes de liberar o material para o mercado.

Estoque Projetado: É o calculo resultado
de uma execução de MRP para obter a
quantidade necessárias de produto. Partindo de uma projeção no tempo de estoque
(estoque projetado para determinada data = quantidade em stock + ingressos futuros –
saídas futuras).

Customização: É o processo de definições e programas para adaptar o software às
características próprias de sua empresa.
As customizações devem ser consideradas dentro do processo normal de uma
instalação de ERP pois um software fechado é como um terno, sempre precisa de
uma reforma. Mesmo assim, deve-se tentar modificar o mínimo possível. A pergunta é:
o que acontece com as customizações quando a versão muda? Os fabricantes dos
softwares destinam uma área especial na arquitetura para que uma nova versão não
acabe com as customizações incorporadas ao software (SAP Business One, o
Microsoft Dynamics Axapta e Navision, dispõem de seus softwares con esta arquitetura).

Versão: Modelo de aplicação instalado. As empresas provedoras de softwares
atualizam suas aplicações em função do contínuo desenvolvimento ou das
constantes melhoras.

Release: É a mesma versão com leves melhoras. Quando as melhoras são importantes
a versão muda.

Addons: É outra forma de se referenciar
aos releases. São programas especiais que
potencializam sua aplicação. Quando estiver escolhendo um software, consulte os Addons
disponíveis. Com certeza servirá para poupar dinheiro de customizações. SAP
Business One, Dynamics Axapta ou Navision entre outros, publicam em seus sites a
lista de addons disponíveis, alguns deles orientados a um mercado em particular.

Partner: Representante de determinado proveedor de software. Para chegar a esta
categoria as empresas postulantes devem passar antes por exames de certificação com o
dono da solução

Algumas aplicações dos ERP´s?

Financeiras: Exelentes geradores de orçamentos.

Planejamento:
Partindo de previsões de vendas, surgem diferentes visões de planejamento, que
oferecem informações de compras e planejamento da produção.

Integração das informações: Por ser um disparador de fatos administrativos,
financeiros, logísticos e de produção, limitam o surgimento de registros
paralelos. Esta condição de unificador de base de dados, fazem com que estas
filosofias sejam ótimas provedoras de dados para cubos OLAP, com destino a BI.

Administrador de Eventos de ciclo de Vendas: Por serem
as previsões de vendas
o impulso inicial de uma atividade de ERP, alguns já incorporaram o módulo de
CRM. (Axapta, SAP Business One).

Fatores importantes a serem considerados na
seleção de um ERP


As vantagens oferecidas pelos projetistas de ERP são úteis para determinadas
funções e não necessariamente as que sua empresa precisa. Os
softwares fechados sempre precisarão de mudanças e adaptações para serem 100%
adaptados à sua empresa. Selecione aquele que melhor se adaptar às suas
necessidades e requerer menos índice de customizações

Analise em forma completa as vantagens e desvantagens dos pacotes que estiver
avaliando. Só depois disso tome a decisão adequada

A tendências indicam que num futuro próximo o mercado de ERP será liderado
pelas grandes corporações provedoras destas ferramentas de gestão. Microsoft
Dynamics, SAP e Oracle. Esta orientação deve ser um fator determinante na hora
de escolher.





Roberto Kowas
é consultor em ERP para a Divisão Latino América do Grupo Alba Spectrum
Technology ( http://www.albaspectrum.com
). São Paulo +55-11-3444-4949 ou pelo email
help@albaspectrum.com




Fonte: Eu escrevi

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