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Segunda - 13 de Março de 2006 às 17:31
Por: escritor

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Dois pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro, destacaram-se num concurso internacional promovido pela Microsoft e pela Industrial Designers Society of America (ISDA). O motivo foi a criação de um novo conceito de computador que funciona por meio de tecnologia de projeção.

Os responsáveis pelo projeto, nomeado de Glass Eyes, são os designers Marcos Garamvolgyi e Rubem De Floriani. Em meio a 308 candidatos distribuídos em quatro categorias, o projeto ficou em segundo lugar entre os 12 finalistas na categoria Living Lifestyle. Também ficou entre os 32 finalistas no ranking geral, selecionado por um júri popular.

Os resultados do concurso Next Generation Windows PC Design Competition foram anunciados no fim de janeiro. O concurso foi aberto a designers de todo o mundo.

Portátil e de formato redondo, a proposta dos brasileiros tem dois “olhos”, um para projetar a tela do computador em qualquer superfície plana, caracterizando um monitor virtual, e outro para projetar um teclado virtual.

“O modelo tem o formato de um disco voador e as dimensões de um DVD. Uma das grandes vantagens é que as tecnologias de projeção permitem criar uma imagem tão grande quanto for necessária”, disse Garamvolgyi, pesquisador da área de desenho industrial do INT.

O aparelho tem ainda um mouse óptico e sem fio. “O mouse funciona como uma espécie de controle remoto. Além de todas as funções convencionais, a idéia é desenhar com ele em cima da projeção e fazer aplicações de TV digital, unindo internet e televisão de alta definição”, explica o pesquisador, que já pediu o registro de patente da criação.

O Glass Eyes possui também uma entrada para TV a cabo e pode ser ligado a um home theater. Os dois olhos projetam filmes e imagens tridimensionais. Em uma das faces do computador é possível acoplar um drive de DVD ou de CD. Na outra face ficam portas para outras conexões, como USB e Firewire. O modelo possui também um alto-falante na frente do aparelho.

O conceito ainda está no papel, ou melhor, nos computadores dos designers. Mas, motivados pelo reconhecimento internacional, Garamvolgyi e De Floriani pretendem construir um protótipo.

“O mercado já conta com todas as tecnologias de projeção para o Glass Eyes funcionar. Por isso, nossa intenção é criar um modelo volumétrico e desenvolver um protótipo comercial em parceria com a iniciativa privada”, disse Garamvolgyi. Segundo o pesquisador do INT, o primeiro protótipo deve estar pronto em menos de um ano.




Fonte:Agência Fapesp







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