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Professor chinês é condenado por pregar democracia na internet
Um professor chinês que defendeu na internet a queda violenta das ditaduras com o objetivo de instaurar a democracia foi condenado nesta sexta-feira (17/03) a 10 anos de prisão por subversão contra o poder do Estado, informou a organização não-governamental Human Rights in China (HRIC).Ren Zhiyuan, professor do Ensino Médio na cidade de Zoucheng (província oriental de Shandong), foi detido em maio de 2005 enquanto viajava pela província vizinha de Jiangsu depois de seu ensaio Minzhu zhi lu (O caminho rumo à democracia) ter despertado grande interesse na internet.
Na obra, Ren defende o direito do povo de destruir por meios violentos as tiranias e de instaurar a democracia.
Em setembro de 2005 o professor foi processado por subversão, uma acusação freqüente nos casos de dissidência política, já que a lei chinesa não prevê cláusulas que condenem a liberdade de expressão na rede mundial de computadores ou em meios de comunicação.
Ren também foi acusado de ser o artífice de uma incipiente organização, a Vanguarda da Democracia na China.
Na terça-feira passada, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse que a Constituição defende a liberdade de expressão na internet, mas desde que a segurança nacional e os interesses sociais do país sejam preservados.
Segundo estimativas da Fundação Dui Hua, com sede nos EUA e que detecta casos de presos políticos na China, no país asiático poderiam estar detidas até 30 mil por subversão contra o poder do Estado.
Fonte: EFE
Na obra, Ren defende o direito do povo de destruir por meios violentos as tiranias e de instaurar a democracia.
Em setembro de 2005 o professor foi processado por subversão, uma acusação freqüente nos casos de dissidência política, já que a lei chinesa não prevê cláusulas que condenem a liberdade de expressão na rede mundial de computadores ou em meios de comunicação.
Ren também foi acusado de ser o artífice de uma incipiente organização, a Vanguarda da Democracia na China.
Na terça-feira passada, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse que a Constituição defende a liberdade de expressão na internet, mas desde que a segurança nacional e os interesses sociais do país sejam preservados.
Segundo estimativas da Fundação Dui Hua, com sede nos EUA e que detecta casos de presos políticos na China, no país asiático poderiam estar detidas até 30 mil por subversão contra o poder do Estado.
Fonte: EFE
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