Justiça pode abrir sigilo de comunidades no Orkut

O Ministério Público Federal (MPF) pediu autorização à Justiça para quebrar o sigilo de dez comunidades do Orkut que promovem a prática de racismo e pedofilia.O MPF quer ter acesso a dados que permitam identificar os fundadores e participantes dessas comunidades. Promotores do MPF reuniram-se há alguns dias com representantes do Google no Brasil.

Segundo o Google, que detém a marca Orkut, a divisão brasileira não é responsável pelo site de relacionamentos, pois este serviço está hospedado e é gerenciado nos Estados Unidos, pela matriz da empresa.

Apesar disso, o Google Brasil comprometeu-se à colaborar com o MPF e pedir à matriz que implemente medidas para impedir o uso do Orkut para práticas ilegais.

Independente da ação do Google, o MPF já levantou dados sobre acusados de crimes online no Orkut. O MPF trabalha com consultorias de TI para reunir provas e abrir processos contra os acusados.