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Justiceiros da internet roubam senhas para combater pedofilia
Indignados com a crescente quantidade de comunidades que promovem o crime na internet --caso da pedofilia e do preconceito racial--, diversos internautas do site de relacionamentos Orkut passaram a agir de maneira independente com o objetivo de destruir estes grupos. Para isso, muitas vezes utilizam técnicas condenáveis, como a interceptação de login e senha de outros usuários.
"Para fazer justiça, muitos optam por ferramentas comuns entre os piratas virtuais, como vírus e softwares espiões. É o uso do crime para combater o crime", afirma Tiago Tavares, presidente da ONG SaferNet (http://www.safernet.org.br/), que dá o alerta sobre os "justiceiros virtuais".
Assim, quando conseguem capturar dados de pedófilos, por exemplo, estes "justiceiros" apagam comunidades que promovem a exploração sexual infantil.
O presidente pela SaferNet condena a estratégia, pois ela apaga provas que podem identificar os responsáveis pelas comunidades criminosas. Além disso, com o intuito de aumentar o time dos "justiceiros", muitos usuários ensinam no próprio Orkut técnicas para o roubo de senhas.
Entre os dias 8 de março e 17 de maio deste ano, a SaferNet afirma ter recebido cerca de 22,5 mil denúncias sobre crimes na internet --12,2 mil referentes à pedofilia. Do total de denúncias, diz a ONG, 20,7 mil estão ligadas ao site de relacionamentos Orkut, sob responsabilidade da empresa de buscas Google.
Batalha
"As pessoas anseiam por punição, querem que os criminosos respondam por suas ações. Como não vêem isso acontecer, elas mesmas buscam uma solução", afirmou Tavares na quarta-feira (17), durante uma entrevista coletiva em que o MPF (Ministério Público Federal) anunciou ter pedido à Justiça Federal a abertura de inquéritos policiais para investigar crimes no Orkut.
Os inquéritos devem apurar a responsabilidade dos diretores do Google Brasil, filial do Google Inc., no não-cumprimento das ordens judiciais para quebra de sigilo de comunidades virtuais criminosas. Segundo o MPF, o Google forneceu informações para um único caso sobre crimes no Orkut --ainda assim, diz o órgão público, estavam incompletas.
Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o Google se defendeu das acusações. "Todos os dados que dizem respeito ao sítio de relacionamento Orkut estão hospedados em servidores localizados nos Estados Unidos, que são gerenciados pela empresa Google Inc., com sede na Califórnia, e aos quais a Google Brasil, empresa atuante na área de marketing e vendas, não tem acesso", alega a empresa no texto.
Fonte:Folha Online
"Para fazer justiça, muitos optam por ferramentas comuns entre os piratas virtuais, como vírus e softwares espiões. É o uso do crime para combater o crime", afirma Tiago Tavares, presidente da ONG SaferNet (http://www.safernet.org.br/), que dá o alerta sobre os "justiceiros virtuais".
Assim, quando conseguem capturar dados de pedófilos, por exemplo, estes "justiceiros" apagam comunidades que promovem a exploração sexual infantil.
O presidente pela SaferNet condena a estratégia, pois ela apaga provas que podem identificar os responsáveis pelas comunidades criminosas. Além disso, com o intuito de aumentar o time dos "justiceiros", muitos usuários ensinam no próprio Orkut técnicas para o roubo de senhas.
Entre os dias 8 de março e 17 de maio deste ano, a SaferNet afirma ter recebido cerca de 22,5 mil denúncias sobre crimes na internet --12,2 mil referentes à pedofilia. Do total de denúncias, diz a ONG, 20,7 mil estão ligadas ao site de relacionamentos Orkut, sob responsabilidade da empresa de buscas Google.
Batalha
"As pessoas anseiam por punição, querem que os criminosos respondam por suas ações. Como não vêem isso acontecer, elas mesmas buscam uma solução", afirmou Tavares na quarta-feira (17), durante uma entrevista coletiva em que o MPF (Ministério Público Federal) anunciou ter pedido à Justiça Federal a abertura de inquéritos policiais para investigar crimes no Orkut.
Os inquéritos devem apurar a responsabilidade dos diretores do Google Brasil, filial do Google Inc., no não-cumprimento das ordens judiciais para quebra de sigilo de comunidades virtuais criminosas. Segundo o MPF, o Google forneceu informações para um único caso sobre crimes no Orkut --ainda assim, diz o órgão público, estavam incompletas.
Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o Google se defendeu das acusações. "Todos os dados que dizem respeito ao sítio de relacionamento Orkut estão hospedados em servidores localizados nos Estados Unidos, que são gerenciados pela empresa Google Inc., com sede na Califórnia, e aos quais a Google Brasil, empresa atuante na área de marketing e vendas, não tem acesso", alega a empresa no texto.
Fonte:Folha Online
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/1476/visualizar/
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