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Cinco anos depois, EUA ainda mostram fragilidade em tecnologia
Cibersegurança, comunicações e tecnologias de proteção a aeronaves estão entre os assuntos que não atingiram o grau máximo de desenvolvimento nos Estados Unidos, apontam os especialistas.
Desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, o governo norte-americano tem conduzido diversos programas para proteção eletrônica e outros projetos de TI relacionados à segurança. No entanto, a maior parte de tais esforços caminhou a passos lentos e ainda expõe a fragilidade do país em termos de políticas e mesmo tecnologias, apontam especialistas.
Vários grupos especializados têm chamado a atenção do governo dos Estados Unidos para dar mais ênfase à cibersegurança. Em julho de 2005, o departamento de segurança (Department of Homeland Security, ou DHS), anunciou planos para criar um cargo de alto escalão destinado especialmente a tal assunto, mas até o momento, nenhuma decisão concreta foi tomada.
Além disso, parte dos integrantes do governo não está interessada em investir em defesa online, segundo Marcus Sachs, ex-conselheiro do governo Bush. "É difícil de convencer o congresso a criar um fundo de cibersegurança enquanto todo o resto da nação treme de medo de armas químicas ou de destruição em massa", aponta.
Outra fragilidade também está relacionada às comunicações. Especialistas em segurança, incluindo a Comissão que investiga o 11 de setembro, solicitaram espectros adicionais de rádio para que agências de emergência possam estabelecer comunicações com mais eficiência.
Durante os ataques, boa parte dos órgãos percebeu que os sistemas não interagiam, o que dificultou muito o resgate.
Os novos espectros estão a caminho, segundo o governo, mas nada deverá ser definido até fevereiro de 2009. Especialistas acreditam pode ser tarde demais.
Os sistemas de inspeção de bagagem integram outra área de preocupação. Em virtude dos altos custos, companhias aéreas conseguem escanear apenas parte da bagagem que transportam, deixando seus passageiros sob o risco de exposição a explosivos e outras armas.
Mais de 2,72 bilhões de quilos de mercadorias comerciais são transportados anualmente pelas companhias aéreas e não são checados ou escaneados, segundo Edward Markey, democrata de Messachusetts. A administração de segurança nos transportes, que opera os sistemas, segundo ele, enfrenta um grande dilema atual de escolher entre tecnologias baratas e imprecisas e outras de alta qualidade e que demandam grandes investimentos.
Na quinta-feira passada (07/09), o procurador geral Alberto Gonzales, declarou em um discurso que nos últimos cinco anos a administração Bush realizou progressos significativos de combate ao terrorismo, mas ainda há muito a ser feito. "Se existe algo que todos os norte-americanos pensam em dizer nos aniversários dos ataques nesta segunda-feira é "nunca mais". E a meta desse "nunca mais" não poderá ser atingida pelo governo sozinho ou por um Estado isolado. A prevenção de nossas redes é, na realidade, a chave para proteção dos cidadãos americanos", concluiu.
Fonte: computerworld
Desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, o governo norte-americano tem conduzido diversos programas para proteção eletrônica e outros projetos de TI relacionados à segurança. No entanto, a maior parte de tais esforços caminhou a passos lentos e ainda expõe a fragilidade do país em termos de políticas e mesmo tecnologias, apontam especialistas.
Vários grupos especializados têm chamado a atenção do governo dos Estados Unidos para dar mais ênfase à cibersegurança. Em julho de 2005, o departamento de segurança (Department of Homeland Security, ou DHS), anunciou planos para criar um cargo de alto escalão destinado especialmente a tal assunto, mas até o momento, nenhuma decisão concreta foi tomada.
Além disso, parte dos integrantes do governo não está interessada em investir em defesa online, segundo Marcus Sachs, ex-conselheiro do governo Bush. "É difícil de convencer o congresso a criar um fundo de cibersegurança enquanto todo o resto da nação treme de medo de armas químicas ou de destruição em massa", aponta.
Outra fragilidade também está relacionada às comunicações. Especialistas em segurança, incluindo a Comissão que investiga o 11 de setembro, solicitaram espectros adicionais de rádio para que agências de emergência possam estabelecer comunicações com mais eficiência.
Durante os ataques, boa parte dos órgãos percebeu que os sistemas não interagiam, o que dificultou muito o resgate.
Os novos espectros estão a caminho, segundo o governo, mas nada deverá ser definido até fevereiro de 2009. Especialistas acreditam pode ser tarde demais.
Os sistemas de inspeção de bagagem integram outra área de preocupação. Em virtude dos altos custos, companhias aéreas conseguem escanear apenas parte da bagagem que transportam, deixando seus passageiros sob o risco de exposição a explosivos e outras armas.
Mais de 2,72 bilhões de quilos de mercadorias comerciais são transportados anualmente pelas companhias aéreas e não são checados ou escaneados, segundo Edward Markey, democrata de Messachusetts. A administração de segurança nos transportes, que opera os sistemas, segundo ele, enfrenta um grande dilema atual de escolher entre tecnologias baratas e imprecisas e outras de alta qualidade e que demandam grandes investimentos.
Na quinta-feira passada (07/09), o procurador geral Alberto Gonzales, declarou em um discurso que nos últimos cinco anos a administração Bush realizou progressos significativos de combate ao terrorismo, mas ainda há muito a ser feito. "Se existe algo que todos os norte-americanos pensam em dizer nos aniversários dos ataques nesta segunda-feira é "nunca mais". E a meta desse "nunca mais" não poderá ser atingida pelo governo sozinho ou por um Estado isolado. A prevenção de nossas redes é, na realidade, a chave para proteção dos cidadãos americanos", concluiu.
Fonte: computerworld
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/1514/visualizar/
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