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A Web corre o perigo de ficar desfigurada
Tim Berners-Lee, criador da Web, e do primeiro browser, o Mosaic, enviou carta aberta ao USPTO - U.S. Patent and Trademark Office (Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos) , alertando que o processo movido pela Eolas contra a Microsoft, prejudicará a navegação de milhões de internautas.Tim diz ainda que a patente que deu início ao conflito judicial deve ser reavaliada.
O pivô da história é um documento que elege a Eolas como desenvolvedora da tecnologia que permite a inserção de objetos em páginas Web que não são diretamente controlados pelo navegador, como animações Flash, arquivos de texto em PDF e programas Java. Em seu protesto, postado no site da WWW Consortium , Berners-Lee alega que a patente é inválida porque antes de ela ser requirida pela Eolas, os navegadores já conseguiam lidar com objetos que não eram controlados por eles, com a única diferença de que precisavam de uma nova janela para exibi-los.
Berners-Lee explica que se não for feita uma reavalição do caso, o mundo da Web ficará desfigurado porque será muito difícil rodar plug-ins (pequenos programas que incrementam as funcionalidades dos navegadores), como o Flash Player.
Como se sabe, a Microsoft foi condenada a pagar 521 milhões de dólares ao pesquisador Michael Doyle e à sua atual empresa, a Eolas Technology, por violação da patente da tecnologia em questão. O valor representa 1,47 dólar por cópia do Internet Explorer vendida entre novembro de 1998 e setembro de 2001. Para contornar o problema, a Microsoft, então, se dispôs a redesenhar o browser. Berners-Lee acha, porém, que isso de nada adiantará. “A providência deixará muitas páginas e softwares de terceiros incompatíveis com o IExplorer”, ele esclarece. Em atenção a Tim, o USPTO, resolveu reexaminar a patente.
O pivô da história é um documento que elege a Eolas como desenvolvedora da tecnologia que permite a inserção de objetos em páginas Web que não são diretamente controlados pelo navegador, como animações Flash, arquivos de texto em PDF e programas Java. Em seu protesto, postado no site da WWW Consortium , Berners-Lee alega que a patente é inválida porque antes de ela ser requirida pela Eolas, os navegadores já conseguiam lidar com objetos que não eram controlados por eles, com a única diferença de que precisavam de uma nova janela para exibi-los.
Berners-Lee explica que se não for feita uma reavalição do caso, o mundo da Web ficará desfigurado porque será muito difícil rodar plug-ins (pequenos programas que incrementam as funcionalidades dos navegadores), como o Flash Player.
Como se sabe, a Microsoft foi condenada a pagar 521 milhões de dólares ao pesquisador Michael Doyle e à sua atual empresa, a Eolas Technology, por violação da patente da tecnologia em questão. O valor representa 1,47 dólar por cópia do Internet Explorer vendida entre novembro de 1998 e setembro de 2001. Para contornar o problema, a Microsoft, então, se dispôs a redesenhar o browser. Berners-Lee acha, porém, que isso de nada adiantará. “A providência deixará muitas páginas e softwares de terceiros incompatíveis com o IExplorer”, ele esclarece. Em atenção a Tim, o USPTO, resolveu reexaminar a patente.
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/159/visualizar/
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