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Domingo - 11 de Fevereiro de 2007 às 12:54
Por: Luiz Celso

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Steve Jobs, presidente-executivo da Apple, surpreendeu esta semana ao sugerir o fim do software de direitos digitais (DRM, sigla em inglês) para os consumidores poderem comprar música em qualquer lugar, e ouvir em qualquer reprodutor. Seria uma maneira de combater os serviços que permitem compartilhar arquivos entre usuários, mas a proposta caiu como uma bomba na indústria fonográfica.

A indústria reagiu de forma negativa à proposta Jobs de utilizar um sistema de software aberto que permita ouvir músicas em qualquer equipamento, ou seja, o fim do DRM (Digital Right Management, ou gerenciamento de direitos digitais). O diretor-executivo da Warner Music, Edgar Bronfman, afirmou que o argumento de Jobs não tem nenhuma lógica.

Acreditamos na contínua proteção da propriedade intelectual de nossos artistas, disse Bronfman. Segundo o presidente da Apple, a empresa está estudando a concessão de licenças de sua tecnologia a seus concorrentes. Mitch Bainwol, presidente do grupo que reúne as empresas fonográficas, a RIAA, recebeu esta idéia com mais otimismo, e disse que não acha que a abolição total do DRM seja necessária.

A carta de Jobs (disponível no endereço www.apple.com/hotnews/thoughtsonmusic/ abriu um debate sobre o futuro do negócio da música digital e as medidas que hoje limitam as opções dos consumidores. As músicas compradas no iTunes, a loja online da Apple, por exemplo, só pode ser ouvida nos aparelhos iPod.

O argumento de Jobs é que, sem o DRM, os consumidores seriam capazes de comprar música em qualquer loja online e ela seria compatível com qualquer aparelho. Esta é claramente a melhor alternativa para os consumidores, disse Jobs.


Fonte: EFE




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