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Google se desculpa por copiar software
O Google publicou na manhã desta segunda-feira (09/04) um pedido de desculpas por usar parte de aplicativo desenvolvido pela rival Sohu.com em uma ferramenta em chinês lançada recentemente.
Queremos enfrentar este problema diretamente e por isto nos desculpamos com nossos usuários e com a Sohu, afirmou post no blog chinês do buscador.
A desculpa do Google não ofereceu uma explicação de como parte do software da Sohu acabou dentro do Google Pinyin Input Method Editor (IME), a não ser que foi usado para desenvolver o programa. Um anúncio divulgado no domingo assumiu que recursos de banco de dados não relacionados ao Google foram usados para desenvolver o IME, mas o buscador não disse como obteve o aplicativo.
Os problemas do Google começaram em 4 de abril quando a companhia lançou o Pinyin IME, que permite que usuários produzam textos em chinês ao escrever usando os equivalentes romanos em Pinyin para caracteres e palavras.
Logo após o lançamento do programa, usuários chineses e engenheiros da Sohu notaram semelhanças entre a ferramenta do Google e o Sogou Pinyin IME, da Sohu.
Softwares do tipo Pinyin IME confiam em um dicionário de nomes e palavras chinesas, equiparadas a equivalentes Pinyin, para prever quais caracteres o usuário necessita.
No caso do IME do Google, a primeira versão do software continha nomes de engenheiros da Sohu, que colocaram seus nomes no dicionário por conveniência pessoal, suscitando dúvidas sobre como tais termos foram parar no software do Google.
Questionado, o Google divulgou uma versão atualizada no software no dia 6 de abril que removia os nomes dos engenheiros, mas não tirou erros inerentes ao software da Sohu. Em um deles, usuários tinham que digitar o termo errado em Pinyin para que o nome de Feng Gong, uma celebridade chinesa, fosse reproduzido.
Sohu respondeu na sexta-feira exigindo que o Google parasse de distribuir o software baseado em seu dicionário e pediu por um pedido de desculpas da companhia norte-americana.
A empresa também exigiu que o Google discutisse compensações por violar seu direito autoral pelo dicionário e deu ao Google três dias para respostas, se reservando o direito de buscar apoio legal após isto.
Pelo menos duas das condições ainda não foram cumpridas, o que torna bem provável uma ação legal contra o buscador.
Além das desculpas, o Google uma outra atualização ao seu Pinyin IME no domingo que usa um novo dicionário. A Sohu confirmou a mudança na segunda, notando que a similaridade entre os dicionários caiu de 96% para 79%.
Fonte: IDG NOW!
Queremos enfrentar este problema diretamente e por isto nos desculpamos com nossos usuários e com a Sohu, afirmou post no blog chinês do buscador.
A desculpa do Google não ofereceu uma explicação de como parte do software da Sohu acabou dentro do Google Pinyin Input Method Editor (IME), a não ser que foi usado para desenvolver o programa. Um anúncio divulgado no domingo assumiu que recursos de banco de dados não relacionados ao Google foram usados para desenvolver o IME, mas o buscador não disse como obteve o aplicativo.
Os problemas do Google começaram em 4 de abril quando a companhia lançou o Pinyin IME, que permite que usuários produzam textos em chinês ao escrever usando os equivalentes romanos em Pinyin para caracteres e palavras.
Logo após o lançamento do programa, usuários chineses e engenheiros da Sohu notaram semelhanças entre a ferramenta do Google e o Sogou Pinyin IME, da Sohu.
Softwares do tipo Pinyin IME confiam em um dicionário de nomes e palavras chinesas, equiparadas a equivalentes Pinyin, para prever quais caracteres o usuário necessita.
No caso do IME do Google, a primeira versão do software continha nomes de engenheiros da Sohu, que colocaram seus nomes no dicionário por conveniência pessoal, suscitando dúvidas sobre como tais termos foram parar no software do Google.
Questionado, o Google divulgou uma versão atualizada no software no dia 6 de abril que removia os nomes dos engenheiros, mas não tirou erros inerentes ao software da Sohu. Em um deles, usuários tinham que digitar o termo errado em Pinyin para que o nome de Feng Gong, uma celebridade chinesa, fosse reproduzido.
Sohu respondeu na sexta-feira exigindo que o Google parasse de distribuir o software baseado em seu dicionário e pediu por um pedido de desculpas da companhia norte-americana.
A empresa também exigiu que o Google discutisse compensações por violar seu direito autoral pelo dicionário e deu ao Google três dias para respostas, se reservando o direito de buscar apoio legal após isto.
Pelo menos duas das condições ainda não foram cumpridas, o que torna bem provável uma ação legal contra o buscador.
Além das desculpas, o Google uma outra atualização ao seu Pinyin IME no domingo que usa um novo dicionário. A Sohu confirmou a mudança na segunda, notando que a similaridade entre os dicionários caiu de 96% para 79%.
Fonte: IDG NOW!
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/1802/visualizar/
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