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‘DNA digital’ pode achar quem colocou Harry Potter na web
Internauta fotografou páginas do último livro e colocou na internet. Características da foto podem levar a número de série, origem e dono da câmera.O “DNA digital” de fotografias poderia permitir que a editora da série Harry Potter achasse a pessoa aparentemente responsável por vazar na internet as aventuras finais do bruxo.
Uma versão cuidadosamente fotografada página por página, que afirma ser o último livro da série, foi postada na internet antes do lançamento mundial nesta sexta-feira (20) e circulou em sites de compartilhamento de arquivos. Especialistas em computação, entretanto, afirmaram nesta quinta-feira (19) que a identidade do responsável poderia ser descoberta através de dados das fotos.
Segundo o site do jornal britânico “The Times”, informações contidas nas fotos colocadas na web poderiam fornecer traços que levem ao responsável, afirmaram especialistas da fabricante de câmeras Canon.
Ao examinar informações vitais contidas em cada imagem, técnicos da companhia estabeleceram o número serial da câmera que foi utilizada, o que pode levar à identidade de seu dono. Essa informação já revelou que a câmera utilizada foi uma Canon Rebel 350 –- modelo de três anos atrás.
O número serial necessariamente não fornece o nome do dono da câmera -– isso acontece apenas se o comprador registrou o equipamento depois de comprá-lo. “Em teoria, poderíamos descobrir o país onde a câmera foi vendida e verificar serviços de garantia para ver se há informações sobre ela”, afirma Vic Solomon, da Canon. “Daria muito trabalho, mas há uma grande chance de achar o responsável”.
Origem
Tudo o que pôde ser dito inicialmente sobre a câmera é que ela foi vendida ou nos Estados Unidos ou no Canadá, pois o modelo não foi disponibilizado em nenhum outro território.
A Bloomsbury, editora britânica responsável pelo último livro da série, “Harry Potter e as relíquias da morte”, afirmou nesta quinta que seus advogados estão investigando todos os vazamentos potenciais de material do livro e que pode entrar com uma ação legal se necessário.
Toda imagem que é tirada com a câmera contém essas informações que levam ao número serial, que também informam sobre o zoom, contraste, foco e distância do objeto -– permitindo que se determine se uma imagem foi alterada digitalmente ou não. “Esse dado é o DNA da imagem, que não pode ser ‘desligado’. Cada imagem tem o seu”, afirmou Solomon.
A descoberta revela que as pessoas que distribuem fotografias on-line podem ser identificadas, o que é especialmente relevante dada a popularidade das redes de relacionamento que em alguns casos apresentam material criminoso.
Se rastreada, a pessoa que fotografou o último livro da série Harry Potter e o colocou na web pode ser acusada de infração a direitos autorais, mas dificilmente irá enfrentar acusações criminais, pois as fotos aparentam não ter sido publicadas para ganho comercial.
[+] Hacker pode ter revelado fim de Harry Potter
Uma versão cuidadosamente fotografada página por página, que afirma ser o último livro da série, foi postada na internet antes do lançamento mundial nesta sexta-feira (20) e circulou em sites de compartilhamento de arquivos. Especialistas em computação, entretanto, afirmaram nesta quinta-feira (19) que a identidade do responsável poderia ser descoberta através de dados das fotos.
Segundo o site do jornal britânico “The Times”, informações contidas nas fotos colocadas na web poderiam fornecer traços que levem ao responsável, afirmaram especialistas da fabricante de câmeras Canon.
Ao examinar informações vitais contidas em cada imagem, técnicos da companhia estabeleceram o número serial da câmera que foi utilizada, o que pode levar à identidade de seu dono. Essa informação já revelou que a câmera utilizada foi uma Canon Rebel 350 –- modelo de três anos atrás.
O número serial necessariamente não fornece o nome do dono da câmera -– isso acontece apenas se o comprador registrou o equipamento depois de comprá-lo. “Em teoria, poderíamos descobrir o país onde a câmera foi vendida e verificar serviços de garantia para ver se há informações sobre ela”, afirma Vic Solomon, da Canon. “Daria muito trabalho, mas há uma grande chance de achar o responsável”.
Origem
Tudo o que pôde ser dito inicialmente sobre a câmera é que ela foi vendida ou nos Estados Unidos ou no Canadá, pois o modelo não foi disponibilizado em nenhum outro território.
A Bloomsbury, editora britânica responsável pelo último livro da série, “Harry Potter e as relíquias da morte”, afirmou nesta quinta que seus advogados estão investigando todos os vazamentos potenciais de material do livro e que pode entrar com uma ação legal se necessário.
Toda imagem que é tirada com a câmera contém essas informações que levam ao número serial, que também informam sobre o zoom, contraste, foco e distância do objeto -– permitindo que se determine se uma imagem foi alterada digitalmente ou não. “Esse dado é o DNA da imagem, que não pode ser ‘desligado’. Cada imagem tem o seu”, afirmou Solomon.
A descoberta revela que as pessoas que distribuem fotografias on-line podem ser identificadas, o que é especialmente relevante dada a popularidade das redes de relacionamento que em alguns casos apresentam material criminoso.
Se rastreada, a pessoa que fotografou o último livro da série Harry Potter e o colocou na web pode ser acusada de infração a direitos autorais, mas dificilmente irá enfrentar acusações criminais, pois as fotos aparentam não ter sido publicadas para ganho comercial.
[+] Hacker pode ter revelado fim de Harry Potter
Fonte:
Globo.Com
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/1921/visualizar/
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