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Brasil decide dizer 'não' ao padrão OpenXML
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) irá votar não, com condicionates como sua posição oficial em relação ao padrão de documentos OpenXML, proposto pela empresa Microsoft. A informação foi divulgada em nota hoje (23/08).
A decisão define o voto brasileiro na International Organization for Standardization (ISO) e poderá afetar todos os usuários de computador do planeta.
A ISO definiu em 2006 o padrão aberto ODF para documentos eletrônicos como textos e planilhas eletrônicas. Isso significa que, para abrir e usar arquivos de computador, os usuários não ficarão dependentes de um único produto.
A Microsoft solicitou à ISO um procedimento de urgência (fast track) para a avaliação de um padrão de documentos, o OpenXML, que mantivesse a compatibilidade com vários produtos da empresa protegidos por propriedade intelectual.
Na ISO quem vota pelo Brasil é a ABNT, uma organização não-governamental, de direito privado, que não sofre ingerência do governo. No entanto, a associação não pode deixar de observar as decisões que a diplomacia brasileira tem tomado em relação a software livre nos fóruns internacionais.
O deputado federal Paulo Teixeira (Pt-SP) articulou uma reunião entre a ABNT e diversos representantes de ministérios e da Presidência da República no dia 20 de agosto.
Nesse encontro, o governo brasileiro decidiu optar pelo não, com comentários, após uma série de esclarecimentos feitos pelo diretor da ABNT, Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone.
A posição governamental foi unânime e contou com o apoio do Assessor Especial do Presidente, Cézar Alvarez, e representantes dos ministérios da Defesa, Planejamento, Ciência e Tecnologia, Itamaraty, Casa Civil, Serpro e Desenvolvimento, segundo o assessor de parlamentar.
Um dia após a reunião com o governo federal, no dia 21 de agosto, a ABNT fez a última reunião de sua comissão técnica, que apresentou um relatório que identificou 63 problemas com o padrão OpenXML.
Entre eles, a não-compatibilidade com calendário gregoriano, falta de suporte à idiomas como chinês, japonês e coreano, e graves falhas de segurança, como dificuldades para trabalhar com senhas, e alto risco de contaminação por vírus de computador.
O IDEC, Instituto de Defesa do Consumidor, com sede em São Paulo, também havia pedido oficialmente para que a ABNT rejeitasse o padrão Open XML.
Segundo o IDEC, a defesa do consumidor passa pela defesa de padrões abertos que permitam a concorrência e que evitem o aprisionamento de usuários de tecnologia.
Fonte: COMPUTERWORLD
A decisão define o voto brasileiro na International Organization for Standardization (ISO) e poderá afetar todos os usuários de computador do planeta.
A ISO definiu em 2006 o padrão aberto ODF para documentos eletrônicos como textos e planilhas eletrônicas. Isso significa que, para abrir e usar arquivos de computador, os usuários não ficarão dependentes de um único produto.
A Microsoft solicitou à ISO um procedimento de urgência (fast track) para a avaliação de um padrão de documentos, o OpenXML, que mantivesse a compatibilidade com vários produtos da empresa protegidos por propriedade intelectual.
Na ISO quem vota pelo Brasil é a ABNT, uma organização não-governamental, de direito privado, que não sofre ingerência do governo. No entanto, a associação não pode deixar de observar as decisões que a diplomacia brasileira tem tomado em relação a software livre nos fóruns internacionais.
O deputado federal Paulo Teixeira (Pt-SP) articulou uma reunião entre a ABNT e diversos representantes de ministérios e da Presidência da República no dia 20 de agosto.
Nesse encontro, o governo brasileiro decidiu optar pelo não, com comentários, após uma série de esclarecimentos feitos pelo diretor da ABNT, Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone.
A posição governamental foi unânime e contou com o apoio do Assessor Especial do Presidente, Cézar Alvarez, e representantes dos ministérios da Defesa, Planejamento, Ciência e Tecnologia, Itamaraty, Casa Civil, Serpro e Desenvolvimento, segundo o assessor de parlamentar.
Um dia após a reunião com o governo federal, no dia 21 de agosto, a ABNT fez a última reunião de sua comissão técnica, que apresentou um relatório que identificou 63 problemas com o padrão OpenXML.
Entre eles, a não-compatibilidade com calendário gregoriano, falta de suporte à idiomas como chinês, japonês e coreano, e graves falhas de segurança, como dificuldades para trabalhar com senhas, e alto risco de contaminação por vírus de computador.
O IDEC, Instituto de Defesa do Consumidor, com sede em São Paulo, também havia pedido oficialmente para que a ABNT rejeitasse o padrão Open XML.
Segundo o IDEC, a defesa do consumidor passa pela defesa de padrões abertos que permitam a concorrência e que evitem o aprisionamento de usuários de tecnologia.
Fonte: COMPUTERWORLD
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/1991/visualizar/
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