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Receita Federal e PF fazem operação para combater fraudes em importações
A Receita Federal do Brasil, em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, iniciou nesta terça-feira (16/10) a operação Persona, com o objetivo de desarticular um esquema de fraude envolvendo empresários brasileiros e a subsidiária local da Cisco Systems, segundo fontes ligadas às investigações.
Noventa e três mandados judiciais de busca e apreensão e 44 ordens de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal de São Paulo estão sendo cumpridos por 650 servidores dos órgãos envolvidos na operação nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Na cadeia de importação da empresa encontram-se dirigentes brasileiros da multinacional norte-americana e de sua distribuidora em São Paulo. Nem a Receita nem a Polícia Federal divulgaram o nome da multinacional envolvida no esquema.
De acordo com a Receita, nos últimos cinco anos, o grupo teria importado, de maneira fraudulenta, aproximadamente 500 milhões de dólares e um volume de 50 toneladas de produtos. O órgão calcula que deixou de arrecadar 1,5 bilhão de reais em impostos.
As investigações duraram dois anos e, segundo nota da Receita, apurou-se que a organização criminosa praticava condutas de interposição fraudulenta em importações, ocultação de patrimônio, descaminho, sonegação fiscal, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, evasão de divisas e corrupção ativa e passiva.
A Receita informou ainda que, por meio de empresas instaladas em paraísos fiscais (Panamá, Bahamas e Ilhas Virgens Britânicas) e com sócios de baixo poder aquisitivo, as importações eram realizadas de forma a reduzir impostos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e burlar os controles da aduana brasileira.
As empresas também simulavam operações comerciais com notas fiscais falsas ou inexistentes, subfaturavam as importações, que podiam chegar ao custo zero, e concediam descontos de até 100% para evitar o recolhimento de impostos.
Além da sonegação fiscal, com preços tão abaixo do mercado, o esquema trouxe prejuízos para a concorrência e redução de mão-de-obra no mercado de trabalho. A Polícia Federal vai conceder uma coletiva de imprensa na tarde desta terça (16/10) para dar mais detalhes da operação.
Procurada pela reportagem do IDG, a companhia informou, através da assessoria de imprensa, que ainda não tinha nada a declarar sobre o assunto.
Fonte: COMPUTERWORLD
Noventa e três mandados judiciais de busca e apreensão e 44 ordens de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal de São Paulo estão sendo cumpridos por 650 servidores dos órgãos envolvidos na operação nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Na cadeia de importação da empresa encontram-se dirigentes brasileiros da multinacional norte-americana e de sua distribuidora em São Paulo. Nem a Receita nem a Polícia Federal divulgaram o nome da multinacional envolvida no esquema.
De acordo com a Receita, nos últimos cinco anos, o grupo teria importado, de maneira fraudulenta, aproximadamente 500 milhões de dólares e um volume de 50 toneladas de produtos. O órgão calcula que deixou de arrecadar 1,5 bilhão de reais em impostos.
As investigações duraram dois anos e, segundo nota da Receita, apurou-se que a organização criminosa praticava condutas de interposição fraudulenta em importações, ocultação de patrimônio, descaminho, sonegação fiscal, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, evasão de divisas e corrupção ativa e passiva.
A Receita informou ainda que, por meio de empresas instaladas em paraísos fiscais (Panamá, Bahamas e Ilhas Virgens Britânicas) e com sócios de baixo poder aquisitivo, as importações eram realizadas de forma a reduzir impostos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e burlar os controles da aduana brasileira.
As empresas também simulavam operações comerciais com notas fiscais falsas ou inexistentes, subfaturavam as importações, que podiam chegar ao custo zero, e concediam descontos de até 100% para evitar o recolhimento de impostos.
Além da sonegação fiscal, com preços tão abaixo do mercado, o esquema trouxe prejuízos para a concorrência e redução de mão-de-obra no mercado de trabalho. A Polícia Federal vai conceder uma coletiva de imprensa na tarde desta terça (16/10) para dar mais detalhes da operação.
Procurada pela reportagem do IDG, a companhia informou, através da assessoria de imprensa, que ainda não tinha nada a declarar sobre o assunto.
Fonte: COMPUTERWORLD
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/2052/visualizar/
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