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Quarta - 10 de Novembro de 2010 às 17:48

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 Pouco mais de um mês depois de ter sua morte decretada pela Justiça dos Estados Unidos – por permitir e estimular usuários a infringir as leis de propriedade intelectual - o LimeWire está de volta. O programa de compartilhamento de arquivos agora está nas mãos de uma equipe de desenvolvimento que, por motivos óbvios, prefere não se identificar.

“Em 26 de outubro, os (até então) responsáveis pelo LimeWire, foram obrigados a desligar os servidores da companhia e modificar as configurações de compartilhamento de seu programa. Foram expulsos, em uma tentativa de prejudicar a rede Gnutella”, disse uma fonte anônima em entrevista ao TorrentFreak.

“Pouco depois, uma horda de piratas subiu a bordo do barco abandonado, prepararam as velas, poliram os canhões, e o deixaram à disposição de toda a comunidade”.

Em seu retorno, o software agora é chamado de LimeWire Pirate Edition (LimeWire Versão Pirata). Ele pode ser encontrado em diversos sites de torrent e, por enquanto, só funciona no Windows. Baseado no beta 5.6 – liberado no começo deste ano, antes da decisão judicial – algumas melhorias foram promovidas: a barra do Ask não é mais instalada junto ao programa, a dependência em relação aos servidores LLC foi removida, e todos os recursos da antiga versão Pro, que era paga, foram adicionados.

“Não há programas espiões ou propaganda: nós, os piratas, estamos fazendo isso pelo bem da comunidade”, afirma na mesma matéria.

Histórico
Em 26 de outubro, a LimeWire LLC, empresa que mantinha o software, e seu fundador, Mark Gordon, foram considerados culpados em ação movida pela RIAA - associação que reúne as oito principais gravadoras dos Estados Unidos – depois de mais de quatro anos de reviravoltas.

A companhia foi obrigada não só a deixar de oferecer o programa para download, como também impedir que as pessoas que já o possuíssem continuassem a usá-lo para baixar arquivos.

A multa que incidirá sobre a empresa a LimeWire LCC será informada em 2011 – calcula-se que o dano causado às gravadoras ultrapasse o valor de 1 bilhão de dólares.





Fonte: IDG NOW

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