LimeWire está de volta. E na versão Pirata
“Em 26 de outubro, os (até então) responsáveis pelo LimeWire, foram obrigados a desligar os servidores da companhia e modificar as configurações de compartilhamento de seu programa. Foram expulsos, em uma tentativa de prejudicar a rede Gnutella”, disse uma fonte anônima em entrevista ao TorrentFreak.
“Pouco depois, uma horda de piratas subiu a bordo do barco abandonado, prepararam as velas, poliram os canhões, e o deixaram à disposição de toda a comunidade”.
Em seu retorno, o software agora é chamado de LimeWire Pirate Edition (LimeWire Versão Pirata). Ele pode ser encontrado em diversos sites de torrent e, por enquanto, só funciona no Windows. Baseado no beta 5.6 – liberado no começo deste ano, antes da decisão judicial – algumas melhorias foram promovidas: a barra do Ask não é mais instalada junto ao programa, a dependência em relação aos servidores LLC foi removida, e todos os recursos da antiga versão Pro, que era paga, foram adicionados.
“Não há programas espiões ou propaganda: nós, os piratas, estamos fazendo isso pelo bem da comunidade”, afirma na mesma matéria.
Histórico
Em 26 de outubro, a LimeWire LLC, empresa que mantinha o software, e seu fundador, Mark Gordon, foram considerados culpados em ação movida pela RIAA - associação que reúne as oito principais gravadoras dos Estados Unidos – depois de mais de quatro anos de reviravoltas.
A companhia foi obrigada não só a deixar de oferecer o programa para download, como também impedir que as pessoas que já o possuíssem continuassem a usá-lo para baixar arquivos.
A multa que incidirá sobre a empresa a LimeWire LCC será informada em 2011 – calcula-se que o dano causado às gravadoras ultrapasse o valor de 1 bilhão de dólares.
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