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Domingo - 25 de Maio de 2003 às 12:00
Por: Luk3

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Se você perguntar ao cientista-chefe do Exército norte-americano como o soldado do futuro será, ele vai apontar para o corpo do personagem do filme de ficção científica Predador estrelado por Arnold Schwarznegger.Protótipos de guerreiros futuristas ficaram no centro das atenções ontem na estréia do Instituto de Nanotecnologias para Soldados (Institute for Soldier Nanotechnologies -ISN). No ano passado, o MIT (Massachusetts Institute of Technology) fechou um contrato de US$ 50 milhões com o Exército dos EUA para criar um centro que desenvolva materiais de combate do tamanho de um átomo.

A idéia é desenvolver equipamentos de alta tecnologia que permitam aos soldados ficarem parcialmente invisíveis, escalar muros e tratar feridos no campo de batalha.

Se você quer visualizar o impacto da nanotecnologia pense no filme Predador, disse o cientista-chefe do Exército dos EUA Michael Andrew. Isto é sobre a habilidade de ter um uniforme que lhe protege totalmente contra o ambiente em que está.

Em vez de coletes à prova de bala e roupas feitas de kevlar, os cientistas do ISN vislumbram um uniforme linhado com uma pasta de fluídos que respondam a campos magnéticos, criando um sistema de armamento que pode ir de flexível a rígido durante o combate.

O MIT e o Exército norte-americano atuam juntos em diversos projetos, em uma parceria motivada pelo patriotismo, curiosidade intelectual e capitalismo.

A DuPont, por exemplo, vai explorar a criação de uma roupa de combate mais leve que atende aos comandos de soldados camuflados para mudar de cor de acordo com o ambiente.

A meta é reduzir pela metade o peso do material carregado atualmente pelos soldados. Dentro de cinco anos nós veremos os primeiros protótipos do que provavelmente nos dará maior proteção balística, disse Andrews.


Fonte: Folha Online




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