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Sexta - 01 de Abril de 2011 às 10:03

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Talvez seja a hora de dar adeus ao tempo em que o Android era visto como uma plataforma open-source. Depois de não revelar o código do Honneycomb aos desenvolvedores – a fim de evitar que o sistema fosse instalado em dispositivos não recomendados, como smartphones – a Google está preparando a inserção de cláusulas de “não-fragmentação” nas licenças de uso do software.
 
De acordo com uma dúzia de executivos de empresas consultados pela Bloomberg, qualquer alteração no SO – como mudança de interface ou adição de aplicativos – terá de passar pelo crivo da gigante das buscas. As parcerias com fabricantes também serão revistas e aquelas que quiserem acesso prévio a novas versões do Android terão de obter a aprovação do próprio Andy Rubin, diretor de desenvolvimento da plataforma.
 
A nova postura da Google também deverá afetar empresas que queiram adicionar os serviços da empresa a seus produtos, como o mecanismo de pesquisa ou o aplicativo de mapas (Google Maps). Entre as que terão maiores dificuldades devido à burocracia imposta, destacam-se LG, Toshiba e Samsung. O Facebook é outro que sairá prejudicado, afinal, prepara um smartphone da marca baseado no Android.
 
Embora Rubin argumente que essas cláusulas sempre estiveram lá, os executivos vêm comentando que a Google tem aumentado as restrições. Algumas reclamações, inclusive, já teriam sido enviadas ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
 
No entanto, as novas exigências não param por aí. De acordo com o site Digitimes, a companhia de Mountain View estaria negociando com a ARM – fabricante de processadores para dispositivos móveis – a possibilidade de “implementar um padrão na arquitetura dos chips da empresa”. Ou seja, tentaria controlar não só o Android, mas também o hardware em que o SO seria instalado.




Fonte: IDGNOW

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