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Segurança
Quinta - 21 de Março de 2013 às 12:13

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Uma nova geração de crime organizado está surgindo na União Europeia e se desenvolve com a ajuda da Internet, disse a Europol nesta terça-feira (19/3). Em seu relatório "EU Serious and Organized Crime Threat Assessment", a Europol identificou 3600 grupos de crime organizado que operam na UE.

O tráfico de drogas ainda é "rei" entre as organizações, observou o relatório, mas os grupos também estão se voltando para os crimes que exploram o clima fraco da economia atual e a Internet. "Ao mesmo tempo em que os criminosos ainda estão envolvidos com o tráfico de drogas, eles também estão se focando mais no crime cibernético", disse à CSO a pesquisadora sênior de ameaças da SophosLabs, Beth Jones.

Por conta das leis fracas em todo o mundo em se tratando de cibercrime, ela explicou, "isso faz com que fique muito difícil, não apenas pegar os criminosos, mas também processá-los".

A Europol observou que a Internet é um dos principais vetores da atividade criminosa. Ela permite que grupos de crime organizado tenham acesso a um grande número de vítimas, ocultem suas atividades e realizem uma gama diversificada de atos criminosos em um curto período de tempo e em uma escala muito maior do que jamais visto, disse o relatório.

A disseminação da Internet e dos avanços tecnológicos causou mudanças significativas nas áreas de criminalidade e no padrão das atividade criminosas, acrescentou.

"A Internet traz muitos benefícios para todos nós em nossas tarefas diárias, mas também faz o trabalho de um criminoso mais difícil de ser detectado pela lei", disse o porta-voz da Europol, Soren Pedersen, à CSO.

A Internet também tem feito do crime um verdadeiro negócio global para muitas organizações, segundo o relatório. "O comércio internacional, a constante expansão de infraestrutura de transporte global e a ascensão da Internet e da comunicação móvel geraram uma forma mais internacional e interligada de criminalidade grave e organizada", explicou a Europol.

"Há uma tendência crescente de grupos de cooperar ou incorporar em sua sociedade uma maior variedade de nacionalidades", continuou o relatório. "Isso resultou em um aumento no número de grupos heterogêneos que não são mais definidos por nacionalidade ou etnia".




Fonte: IDGNOW

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