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Crackers que atacam nações podem ser assassinados
O uso de força letal contra crackers organizados poderia ser justificado sob lei internacional, de acordo com um documento divulgado na quinta-feira (21/3) por um painel de especialistas em guerras legais e cibernéticas.
Mas isso somente se um ataque cibernético contra uma nação atendesse a critérios semelhantes aos atualmente aceitos para guerras no mundo real, disse o presidente do Departamento de Direito Internacional da Faculdade de Guerra Naval dos EUA, Michael N. Schmitt.
Schmitt é o editor do Tallinn Manual sobre o Direito Internacional aplicável a guerra cibernética, um livro de 300 páginas elaborado por especialistas a pedido da OTAN e publicado pela Cambridge University Press. "Se você tem um grupo armado organizado - e não indivíduos, poucas pessoas realizando ataques - e os ataques causarem consequências que incluem a destruição física ou lesão ou morte de pessoas físicas, então o Estado que é vítima de tais ataques pode atacar com força própria", disse Schmitt em uma entrevista.
Os danos causados por um ataque virtual teriam que ser tão graves quanto aqueles causados no mundo real. "Se isso acontecer, de acordo com o direito de legítima defesa previsto na Carta da ONU, então o Estado pode responder com força - mesmo que essa resposta envolva ferir as pessoas que o atacaram ou causaram dano a ele", disse Schmitt.
Mas isso somente se um ataque cibernético contra uma nação atendesse a critérios semelhantes aos atualmente aceitos para guerras no mundo real, disse o presidente do Departamento de Direito Internacional da Faculdade de Guerra Naval dos EUA, Michael N. Schmitt.
Schmitt é o editor do Tallinn Manual sobre o Direito Internacional aplicável a guerra cibernética, um livro de 300 páginas elaborado por especialistas a pedido da OTAN e publicado pela Cambridge University Press. "Se você tem um grupo armado organizado - e não indivíduos, poucas pessoas realizando ataques - e os ataques causarem consequências que incluem a destruição física ou lesão ou morte de pessoas físicas, então o Estado que é vítima de tais ataques pode atacar com força própria", disse Schmitt em uma entrevista.
Os danos causados por um ataque virtual teriam que ser tão graves quanto aqueles causados no mundo real. "Se isso acontecer, de acordo com o direito de legítima defesa previsto na Carta da ONU, então o Estado pode responder com força - mesmo que essa resposta envolva ferir as pessoas que o atacaram ou causaram dano a ele", disse Schmitt.
Fonte:
IDGNOW
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/2870/visualizar/
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