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WikiLeaks divulga conversa secreta entre Assange e executivo do Google
O WikiLeaks publicou nesta sexta-feira a transcrição de um encontro secreto realizado em 2011 entre o fundador do site, Julian Assange, e o chairman do Google, Eric Schmidt. A conversa, que durou cinco horas, aconteceu durante o período em que Assange estava em prisão domiciliar na Inglaterra. As informações são do The Verge.
Além de Schmidt, estavam presentes na conversa Jared Cohen, ex-conselheiro da secretária de Estado Hillary Clinton, e Lisa Shields, do Conselho de Relações Exteriores. Segundo o WikiLeaks, Schmidt e Cohen solicitaram a reunião para discutir ideias para o livro <i>O Novo Mundo Digital</i>, que será lançado na próxima terça-feira.
Durante a conversa, Schmidt se mostrou interessado em saber por que os vazamentos do WikiLeaks se focaram mais em informações confidenciais de democracias ocidentais do que sobre regimes mais opressivos. "Por que você não está recebendo um número enorme de drives USB anônimos com os documentos ruins dos países africanos que são executados por esses tipos ditadores do mal?", questionou o executivo do Google. Assange respondeu que a maioria desses países não usa o inglês para correspondências de governo ou não são tão ligados em rede.
Assange também afirmou que não se importaria que houvesse um vazamento envolvendo o Google, em que fossem reveladas todas as solicitações de dados feitas à gigante da internet usando o Patriotic Act, lei assinada logo após os ataques de 11 de Setembro que permitiria ao governo dos Estados Unidos requerer qualquer informações sobre qualquer pessoa.
Além de Schmidt, estavam presentes na conversa Jared Cohen, ex-conselheiro da secretária de Estado Hillary Clinton, e Lisa Shields, do Conselho de Relações Exteriores. Segundo o WikiLeaks, Schmidt e Cohen solicitaram a reunião para discutir ideias para o livro <i>O Novo Mundo Digital</i>, que será lançado na próxima terça-feira.
Durante a conversa, Schmidt se mostrou interessado em saber por que os vazamentos do WikiLeaks se focaram mais em informações confidenciais de democracias ocidentais do que sobre regimes mais opressivos. "Por que você não está recebendo um número enorme de drives USB anônimos com os documentos ruins dos países africanos que são executados por esses tipos ditadores do mal?", questionou o executivo do Google. Assange respondeu que a maioria desses países não usa o inglês para correspondências de governo ou não são tão ligados em rede.
Assange também afirmou que não se importaria que houvesse um vazamento envolvendo o Google, em que fossem reveladas todas as solicitações de dados feitas à gigante da internet usando o Patriotic Act, lei assinada logo após os ataques de 11 de Setembro que permitiria ao governo dos Estados Unidos requerer qualquer informações sobre qualquer pessoa.
Fonte:
Terra Tecnologia
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/2878/visualizar/
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