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Sexta - 10 de Janeiro de 2014 às 08:41

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Segundo fontes familiarizadas com os planos da empresa, a Intel irá adicionar suporte à memória DDR4 em seu processador “Grantley”, um membro da família Xeon projetado para uso em servidores e baseado na arquitetura Haswell, no terceiro trimestre deste ano. Em desenvolvimento há mais de cinco anos, o novo tipo de memória pode aumentar o desempenho dos computadores e reduzir o consumo de energia. E também significará uma redução progressiva no uso da memória DDR3, atualmente usada na maioria dos servidores, desktops e notebooks.

A adoção da tecnologia DDR4 pelos fabricantes de processadores e placas-mãe é o primeiro passo para sua disseminação no mercado. Além dos servidores, módulos de memória DDR4 em placas-mãe para gamers foram demonstrados durante o Intel Developer Forum, em setembro passado, o que indica que a empresa já está adicionando o suporte à tecnologia aos seus processadores voltados aos entusiastas. Um porta-voz da Intel disse que a companhia trabalha “com a indústria” para levar o suporte a DDR4 aos seus sistemas mais sofisticados, mas não forneceu uma data para isso.

A partir daí a DDR4 poderia chegar aos PCs e notebooks em 12 a 18 meses. Notebooks com o novo tipo de memória poderão ser mais rápidos e ter maior autonomia de bateria, embora a atual DDR3 seja considerada suficiente para a maioria dos usos atuais. A DDR4 oferece uma largura de banda 50% maior, e uma redução no consumo de energia de 35%.

Os primeiros a adotar a DDR4 pagarão mais caro pela novidade, mas os preços irão cair à medida em que a adoção aumenta. Analistas esperam que inicialmente um módulo de memória DDR4 custe 30% a mais que um DDR3 de mesma capacidade, mas a diferença pode cair para 10% em 2015.

Um dos primeiros usos para a DDR4 provavelmente será em sistemas de dados e ERP de grande porte, que cada vez mais fazem uso de processamento em memória. A tecnologia também pode trazer benefícios em cálculos complexos em supercomputadores.

A adoção da DDR4 foi adiada com a estabilização dos preços da memória DDR3 no ano passado. Margens de lucro maiores fizeram com que fabricantes como a SK Hynix e Samsung continuassem a produzir DDR3 em vez de migrar suas linhas de produção para DDR4, que é mais cara para produzir. A queda na demanda por PCs também prejudicou os planos. Além disso, o surgimento de máquinas como os Ultrabooks da Intel e portáteis ultrafinos da AMD também atrasou a adoção da DDR4, já que elas usam memória DDR3 de baixo consumo de energia.

Empresas como a Samsung, Micron e Kingston demonstraram módulos de memória DDR4 logo após a especificação ser finalizada em setembro de 2012. A Samsung já iniciou a produção da memória em escala comercial, e a unidade de negócios corporativos da Crucial está demonstrando memória DDR4 durante a CES 2014, feira de tecnologia que acontece nesta semana em Las Vegas, nos EUA.

O barramento da memória DDR4 opera a 3200 MHz, contra os 2400 MHz da DDR3, e a memória funciona com 1.2 Volts em vez dos 1.5 Volts da antecessora. A confiabilidade da DDR4 também é considerada maior, já que há mais ferramentas de depuração e diagnóstico para prevenir erros de dados.






Fonte: PCWORLD

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