Total Security - totalsecurity.com.br
Microsoft quer obrigar spammers a pagar por emails
A Microsoft quer aumentar o custo do envio do spam com uma nova tecnologia que pode tornar mais difícil para os spammers enviarem milhões de e-mails de uma só vez.A empresa afirma que está em guerra contra a prática e a tecnologia é baseada no conceito de se colocar selos em cartas.
Atualmente, o custo para se enviar uma mensagem é praticamente o mesmo para se enviar 1 milhão. Em um projeto de pesquisa chamado "Penny Black", a maior produtora de software do mundo busca maneiras para tornar mais difícil para spammers oferecerem propostas para se tornar rico rapidamente, anúncios de produtos para aumentar o pênis e pornografia. "A idéia geral é forçar o remetente de um e-mail a ter algum custo", disse Cynthia Dwork, pesquisadora sênior da Microsoft no Vale do Silício.
O nome Penny Black é derivado de um selo usado na década de 1830 pela Grã-Bretanha que reverteu o custo da postagem para o remetente, em vez do método original de se cobrar o destinatário. Assim, quem envia um email poderia ter de esperar cerca de 10 segundos para que seu computador resolva um problema matemático complexo. A resposta seria então anexada como prova do esforço para enviar a mensagem, disse Dwork.
Para a maioria dos internautas, que mandam alguns e-mails por dia, isso não exigiria muito esforço de computação. Já para os spammers, que enviam milhões de mensagens por dia, a tarefa iria exigir o trabalho de vários computadores. "A moeda neste caso é o tempo de computação", disse Dwork.
Fazer os spammers pagarem pelo o que enviam não é um conceito novo. Outro modelo similar sendo considerado é a "resposta de desafio", na qual o destinatário da mensagem exige do remetente a solução de uma questão antes de receber o e-mail.
Além da pesquisa, a Microsoft também abriu processos judiciais para acionar spammers que congestionam redes com excesso de e-mails com informações falsas. O custo do spam sobre as redes de informação, calculado em termos de perda de produtividade e recursos, somou mais de US$ 10 bilhões em 2003, segundo a consultoria Ferris Research.
A Microsoft afirmou que ainda está longe de implementar a técnica Penny Black em seus produtos, acrescentando que o projeto continua sob pesquisa. "O maior desafio (para a implementação) é conseguir uma instalação ampla pelos sistemas de e-mail", afirmou o gerente de tecnologia anti-spam da Microsoft, George Webb.
"Não estamos olhando para a Penny Black como se ela fosse uma bala de prata", disse Webb. Historicamente, entretanto, o selo lançado na Grã-Bretanha há 170 anos provou conseguir efeito.
Atualmente, o custo para se enviar uma mensagem é praticamente o mesmo para se enviar 1 milhão. Em um projeto de pesquisa chamado "Penny Black", a maior produtora de software do mundo busca maneiras para tornar mais difícil para spammers oferecerem propostas para se tornar rico rapidamente, anúncios de produtos para aumentar o pênis e pornografia. "A idéia geral é forçar o remetente de um e-mail a ter algum custo", disse Cynthia Dwork, pesquisadora sênior da Microsoft no Vale do Silício.
O nome Penny Black é derivado de um selo usado na década de 1830 pela Grã-Bretanha que reverteu o custo da postagem para o remetente, em vez do método original de se cobrar o destinatário. Assim, quem envia um email poderia ter de esperar cerca de 10 segundos para que seu computador resolva um problema matemático complexo. A resposta seria então anexada como prova do esforço para enviar a mensagem, disse Dwork.
Para a maioria dos internautas, que mandam alguns e-mails por dia, isso não exigiria muito esforço de computação. Já para os spammers, que enviam milhões de mensagens por dia, a tarefa iria exigir o trabalho de vários computadores. "A moeda neste caso é o tempo de computação", disse Dwork.
Fazer os spammers pagarem pelo o que enviam não é um conceito novo. Outro modelo similar sendo considerado é a "resposta de desafio", na qual o destinatário da mensagem exige do remetente a solução de uma questão antes de receber o e-mail.
Além da pesquisa, a Microsoft também abriu processos judiciais para acionar spammers que congestionam redes com excesso de e-mails com informações falsas. O custo do spam sobre as redes de informação, calculado em termos de perda de produtividade e recursos, somou mais de US$ 10 bilhões em 2003, segundo a consultoria Ferris Research.
A Microsoft afirmou que ainda está longe de implementar a técnica Penny Black em seus produtos, acrescentando que o projeto continua sob pesquisa. "O maior desafio (para a implementação) é conseguir uma instalação ampla pelos sistemas de e-mail", afirmou o gerente de tecnologia anti-spam da Microsoft, George Webb.
"Não estamos olhando para a Penny Black como se ela fosse uma bala de prata", disse Webb. Historicamente, entretanto, o selo lançado na Grã-Bretanha há 170 anos provou conseguir efeito.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/461/visualizar/
Comentários