Kazaa apresenta argumentos contra gravadoras

A Sharman Networks, proprietária do Kazaa, software de compartilhamento de arquivos peer-to-peer (P2P), apresentou seus argumentos nesta ta-feira (20/02) na Corte Federal da Austrália contra as acusações e o processo aberto pela Associação da Indústria Fonográfica da Austrália (ARIA), em inglês).A Sharman Networks pediu que a corte descarte a ordem que permitiu à ARIA vasculhar seus escritórios no país a procura de “informações significativas” sobre violação dos direitos autorais.

Em 6 de fevereiro, a Corte deu à associação das gravadoras autorização para procurar tais provas nas bases do Kazaa, sem que precisasse noticiar a busca.

Nesta ta-feira, segundo um comunicado divulgado pela Sharman, o juiz Murray Rutledge Wilcox afirmou que suspeitava de que representantes da ARIA não tinham revelado a história completa quando a determinação foi feita.

Com a corte analisando o pedido de bloqueio das buscas feitos pela Sharman, representantes da ARIA ficam impedidos de acessar quaisquer documentos nos escritórios do Kazaa até que o juiz considere a questão. Uma decisão sobre o caso deverá sair na próxima semana.