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Segurança
Terça - 10 de Junho de 2003 às 18:03
Por: junior_locao

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Esqueça o ciberterrorismo. Para analistas do instituto de pesquisas Gatner, a maior ameaça corporativa da atualidade tem nome: funcionário.O recado foi dado por especialistas do instituto e demais palestrantes em um encontro que reuniu mais de mil executivos, durante o Gartner IT Security Summit 2003.

Analistas da organização fizeram questão de frisar aos executivos de TI que, ao invés de se ocuparem com questões relacionadas ao chamado "ciberterrorismo", deveriam olhar com mais atenção o acesso de seus funcionários aos bens da empresa.

Em sua palestra, James Lewis, diretor e representante do instituto e do Center for Strategic and International Studies (CSIS) afirmou que a propriedade intelectual da empresas é uma de suas portas mais vulneráveis.

Para Lewis, há um discurso exagerado em torno do ciberterrotismo. O executiva cita que mais de 1.800 ataques terroristas físicos aconteceram nos Estados Unidos de 1995 para cá, mas que nenhum grande ciberataque foi registrado.

Richard Hunter, vice-presidente do Gartner, declarou também que, ao invés de ataques de grupos terroristas, a tendência é de que aumentem as ações de crackers individuais, os quais se beneficiarão de soluções cada vez mais poderosas.

Em sua previsão, Hunter arriscou que um simples computador doméstico terá, em 2008, processadores de 40 GHz e 1.3 Tbytes de capacidade de armazenamento, o que proporcionará mais benefícios, mas também novos riscos e interesses.

Segundo dados do Gartner revelados, 2003 será o primeiro ano que a maioria das indústrias gastarão 5% de seus orçamentos de TI em segurança. O instituto afirma que o crescimento mundial do setor será de 28% entre 2001 e 2003, enquanto o dinheiro destinado à TI aumentará 6% neste período.


Fonte: IDG News




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