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Entrevista com o grupo Hackers Against America
Entre outras incríveis revelações, eles contam ter recebido um reforço importante. Trata-se de um oficial das Forças Armadas norte-americanas que estaria ligado a Al-Qaeda.O grupo Hackers Against America (HAA), que declarou guerra digital aos Estados Unidos na semana passada, já tem mais de 20 “soldados” em todo o mundo. A última aquisição seria um oficial graduado das Forças Armadas norte-americanas, de origem russa, que diz ter ligações com a Al-Qaeda de Bin Laden.
O novo membro do HAA, não identificado por razões óbvias, conta que, na década de 70, seu pai ajudou agentes da CIA, enviando-lhes documentos secretos sobre a KGB. Pouco tempo depois, seu avô, membro da KGB, foi assassinado por aqueles agentes. Com medo de uma represália, ele e o pai migraram para os Estados Unidos.
“Tornei-me cidadão americano mas nunca esqueci o que aconteceu com meu avô. Na primeira chance entrei para o exército com o objetivo de vingar a morte dele. Hoje, envio informações secretas para vários grupos terroristas”, diz o hacker em sua prova de fogo para ingressar no HAA.
O novo membro do grupo conta ainda que o presidente Bush não só tinha conhecimento das torturas dos prisioneiros iraquianos mas também endossou-as. Como evidência de que todo o seu relato é verdadeiro, o hacker enviou ao HAA documentos confidenciais, que serão divulgados oportunamente.
OS ALVOS DO HAA
O objetivo do HAA é espalhar dicas sobre invasão de sites, ensinar como criar vírus e trojans para infectar servidores do governo norte-americano e roubar-lhes dados secretos. Seus fundadores são Sombrio, do Brasil; Hyruga, de Hong Kong; Rasputin, da Rússia; e Tyrece, da China. Depois de uma troca de e-mails, eles concordaram em falar, com exclusividade, ao portal do Estadão sobre suas atividades. Confira.
Estadão - Que tal um pequeno perfil pessoal do grupo. Vocês trabalham, estudam? Qual é a idade de cada um?
HAA – Sombrio tem 20 anos e trabalha numa empresa de telcomunicações. Hyruga tem 32 anos e é contrabandista. Rasputin, 21 anos, e Tyrece, 19, são estudantes.
Estadão – Como se desenha o cenário das atividades hackers na atualidade?
HAA – Bem, nós achamos que a maioria dos hackers de hoje não têm um objetivo claro. Alguns querem desfigurar páginas para ganhar fama e dinheiro, roubando dados de correntistas de bancos, cartões de crédito, etc. Bem poucos têm interesses políticos e sociais como o nosso grupo.
Estadão – Por que vocês decidiram declarar guerra digital aos Estados Unidos?
HAA – Porque desde as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagaski, os Estados Unidos não param de infligir dor e sofrimento ao mundo todo. Eles controlam o planeta e têm arruinado a vida de muitas nações. Além disso, interferem em conflitos fora de seu território, com falsos interesses – onde estão, por exemplo, as armas nucleares do Iraque? O que eles querem é o petróleo iraquiano. Os únicos que podem enfrentá-lo são os grupos terroristas e nós vamos ajudar esses grupos. Isso não quer dizer que a gente concorde com a matança de inocentes. Nosso propósito é causar danos à economia norte-americana.
Estadão - Quais são os seus alvos nos Estados Unidos?
HAA – Os principais são a Casa Branca, o FBI, a CIA, agências militares e contra-terroristas. Os secundários são o Serviço Social, os Correios e o que mais irá causar-lhes dor de cabeça: Wall Street.
Estadão - Seria uma Pearl Harbour eletrônica?
HAA – Por aí. Quer dizer, pretendemos ferir a imagem e o bolso dos Estados Unidos.
Estadão – Comenta-se que alguns administradores de provedores de acesso à internet recebem propina para abrir suas portas aos hackers. O que vocês pensam sobre isso.
HAA – Acontece. Mas não gostamos de corrupção. Usamos apenas nossos conhecimentos de informática para desferir nossos ataques.
Estadão – Comenta-se também nos círculos de segurança que muitos fabricantes de antivírus pagam a hackers para escrever os vírus que estão por aí. É verdade?
HAA - Isso é absolutamente verdadeiro. Conhecemos vários hackers que estão construindo vírus nos laboratórios da maioria dessas empresas. E elas lhes pagam muito bem.
Estadão – Vocês também criam vírus?
HAA – Sim, menos o Tyrece. No momento, estamos estudando as redes de computadores dos Estados Unidos para construir um vírus altamente destrutivo que irá infectar todas as máquinas de sistemas militares e de instituições financeiras do país.
Estadão – Poderiam nos dizer que grandes invasões vocês já realizaram?
HAA – Atacamos a NASA. Em nosso site mostramos como acessar o seu sistema de lançamento de satélites. Mas, como dissemos antes, nosso objetivo não é desfigurar páginas Web. É permanecer nas sombras, causando estragos políticos e econômicos. Só atacamos sistemas que guardam informações realmente importantes sobre os atos escusos do governo norte-americano. Este é o espírito do grupo.
Fonte: Estadão
O novo membro do HAA, não identificado por razões óbvias, conta que, na década de 70, seu pai ajudou agentes da CIA, enviando-lhes documentos secretos sobre a KGB. Pouco tempo depois, seu avô, membro da KGB, foi assassinado por aqueles agentes. Com medo de uma represália, ele e o pai migraram para os Estados Unidos.
“Tornei-me cidadão americano mas nunca esqueci o que aconteceu com meu avô. Na primeira chance entrei para o exército com o objetivo de vingar a morte dele. Hoje, envio informações secretas para vários grupos terroristas”, diz o hacker em sua prova de fogo para ingressar no HAA.
O novo membro do grupo conta ainda que o presidente Bush não só tinha conhecimento das torturas dos prisioneiros iraquianos mas também endossou-as. Como evidência de que todo o seu relato é verdadeiro, o hacker enviou ao HAA documentos confidenciais, que serão divulgados oportunamente.
OS ALVOS DO HAA
O objetivo do HAA é espalhar dicas sobre invasão de sites, ensinar como criar vírus e trojans para infectar servidores do governo norte-americano e roubar-lhes dados secretos. Seus fundadores são Sombrio, do Brasil; Hyruga, de Hong Kong; Rasputin, da Rússia; e Tyrece, da China. Depois de uma troca de e-mails, eles concordaram em falar, com exclusividade, ao portal do Estadão sobre suas atividades. Confira.
Estadão - Que tal um pequeno perfil pessoal do grupo. Vocês trabalham, estudam? Qual é a idade de cada um?
HAA – Sombrio tem 20 anos e trabalha numa empresa de telcomunicações. Hyruga tem 32 anos e é contrabandista. Rasputin, 21 anos, e Tyrece, 19, são estudantes.
Estadão – Como se desenha o cenário das atividades hackers na atualidade?
HAA – Bem, nós achamos que a maioria dos hackers de hoje não têm um objetivo claro. Alguns querem desfigurar páginas para ganhar fama e dinheiro, roubando dados de correntistas de bancos, cartões de crédito, etc. Bem poucos têm interesses políticos e sociais como o nosso grupo.
Estadão – Por que vocês decidiram declarar guerra digital aos Estados Unidos?
HAA – Porque desde as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagaski, os Estados Unidos não param de infligir dor e sofrimento ao mundo todo. Eles controlam o planeta e têm arruinado a vida de muitas nações. Além disso, interferem em conflitos fora de seu território, com falsos interesses – onde estão, por exemplo, as armas nucleares do Iraque? O que eles querem é o petróleo iraquiano. Os únicos que podem enfrentá-lo são os grupos terroristas e nós vamos ajudar esses grupos. Isso não quer dizer que a gente concorde com a matança de inocentes. Nosso propósito é causar danos à economia norte-americana.
Estadão - Quais são os seus alvos nos Estados Unidos?
HAA – Os principais são a Casa Branca, o FBI, a CIA, agências militares e contra-terroristas. Os secundários são o Serviço Social, os Correios e o que mais irá causar-lhes dor de cabeça: Wall Street.
Estadão - Seria uma Pearl Harbour eletrônica?
HAA – Por aí. Quer dizer, pretendemos ferir a imagem e o bolso dos Estados Unidos.
Estadão – Comenta-se que alguns administradores de provedores de acesso à internet recebem propina para abrir suas portas aos hackers. O que vocês pensam sobre isso.
HAA – Acontece. Mas não gostamos de corrupção. Usamos apenas nossos conhecimentos de informática para desferir nossos ataques.
Estadão – Comenta-se também nos círculos de segurança que muitos fabricantes de antivírus pagam a hackers para escrever os vírus que estão por aí. É verdade?
HAA - Isso é absolutamente verdadeiro. Conhecemos vários hackers que estão construindo vírus nos laboratórios da maioria dessas empresas. E elas lhes pagam muito bem.
Estadão – Vocês também criam vírus?
HAA – Sim, menos o Tyrece. No momento, estamos estudando as redes de computadores dos Estados Unidos para construir um vírus altamente destrutivo que irá infectar todas as máquinas de sistemas militares e de instituições financeiras do país.
Estadão – Poderiam nos dizer que grandes invasões vocês já realizaram?
HAA – Atacamos a NASA. Em nosso site mostramos como acessar o seu sistema de lançamento de satélites. Mas, como dissemos antes, nosso objetivo não é desfigurar páginas Web. É permanecer nas sombras, causando estragos políticos e econômicos. Só atacamos sistemas que guardam informações realmente importantes sobre os atos escusos do governo norte-americano. Este é o espírito do grupo.
Fonte: Estadão
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/761/visualizar/
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