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Criptografia quântica é usada em rede experimental
A primeira rede de comunicação protegida por criptografia quântica está rodando em Cambridge, Massachusetts, nos Estados Unidos, afirma a revista New Scientist. O projeto, batizado de Quantum Network (Qnet), é financiado pela Darpa (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada, na sigla em inglês), a mesma que deu suporte ao nascimento da própria Internet.
Segundo a revista inglesa, atualmente o projeto é composto de apenas seis servidores, mas eles podem ser integrados a servidores e clientes de Internet normais. A idéia é utilizar servidores de criptografia quântica em bancos e serviços financeiros, como empresas de cartões de crédito, o que aumentaria a segurança dos dados sensíveis envolvidos nas transações eletrônicas.
A rede tem 10 quilômetros de extensão e liga a empresa de tecnologia BBN à Universidade de Harvard, por meio de cabos de fibra ótica comuns. A criptografia quântica baseia-se na criação de chaves a partir de trocas de uma série de fótons polarizados simples.
A primeira conexão entre computadores utilizando criptografia quântica foi feita em outubro de 2003, nos laboratórios da BBN. Em abril de 2004, duas instituições financeiras austríacas efetuaram as primeiras transações protegidas pela tecnologia. Mas a Qnet, informa a New Scientist, é a primeira a ligar mais de dois pontos de rede (nós).
Um software controla cristais que mantêm a rota correta dos fótons enviados pelas fibras óticas, para que eles atinjam os destinos corretos e não acabem indo para nós da rede que não deveriam receber os dados criptografados.
A proteção da rede se dá porque qualquer interferência nos fótons enviados altera seu estado quântico, o que é identificado pelo sistema. Mas o líder do projeto Qnet, Chip Elliot, ouvido pela revista científica, afirma que nem mesmo a criptografia quântica permite 100% de segurança. Seria teoricamente impossível interceptar e alterar as chaves quânticas sem detecção, mas em uma implantação regular, seria possível monitorar as transmissões de forma oculta.
Mesmo assim, a criptografia quântica seria mais segura que a comumente usada na Internet, que se baseia em fórmulas matemáticas simples de serem computadas em um sentido, mas complexas de serem revertidas.
A Qnet ainda deve demorar a se popularizar, devido aos altos custos dos computadores feitos sob medida. Além disso, para distâncias maiores, acima de 50 quilômetros, a qualidade do sinal do fóton cai devido a ruído, e ainda não se tem uma solução para o problema.
Segundo a revista inglesa, atualmente o projeto é composto de apenas seis servidores, mas eles podem ser integrados a servidores e clientes de Internet normais. A idéia é utilizar servidores de criptografia quântica em bancos e serviços financeiros, como empresas de cartões de crédito, o que aumentaria a segurança dos dados sensíveis envolvidos nas transações eletrônicas.
A rede tem 10 quilômetros de extensão e liga a empresa de tecnologia BBN à Universidade de Harvard, por meio de cabos de fibra ótica comuns. A criptografia quântica baseia-se na criação de chaves a partir de trocas de uma série de fótons polarizados simples.
A primeira conexão entre computadores utilizando criptografia quântica foi feita em outubro de 2003, nos laboratórios da BBN. Em abril de 2004, duas instituições financeiras austríacas efetuaram as primeiras transações protegidas pela tecnologia. Mas a Qnet, informa a New Scientist, é a primeira a ligar mais de dois pontos de rede (nós).
Um software controla cristais que mantêm a rota correta dos fótons enviados pelas fibras óticas, para que eles atinjam os destinos corretos e não acabem indo para nós da rede que não deveriam receber os dados criptografados.
A proteção da rede se dá porque qualquer interferência nos fótons enviados altera seu estado quântico, o que é identificado pelo sistema. Mas o líder do projeto Qnet, Chip Elliot, ouvido pela revista científica, afirma que nem mesmo a criptografia quântica permite 100% de segurança. Seria teoricamente impossível interceptar e alterar as chaves quânticas sem detecção, mas em uma implantação regular, seria possível monitorar as transmissões de forma oculta.
Mesmo assim, a criptografia quântica seria mais segura que a comumente usada na Internet, que se baseia em fórmulas matemáticas simples de serem computadas em um sentido, mas complexas de serem revertidas.
A Qnet ainda deve demorar a se popularizar, devido aos altos custos dos computadores feitos sob medida. Além disso, para distâncias maiores, acima de 50 quilômetros, a qualidade do sinal do fóton cai devido a ruído, e ainda não se tem uma solução para o problema.
Fonte:
Infoguerra
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/803/visualizar/
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