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Estudo: prepare-se para a internet das coisas
Imagine que a maçaneta de sua casa pudesse se comunicar com a torradeira da cozinha e com o sistema de iluminação.Esse conceito, frequentemente mencionado como computação generalizada, não é novo. Mas que tecnologias emergentes estão antecipando rapidamente as previsões para esse novo mundo, isso sim, é uma novidade.
A eminência do inicio dessa verdadeira revolução é a principal aposta do estudo "The Internet of Things" (A Internet das Coisas(, conduzido pelo International Telecommunication Union (ITU) e apresentado durante a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, que termina hoje (18/11), na Tunísia.
O material cita quatro tecnologias, todas em estados avançados, que permitirão uma conectividade generalizada entre os objetos. São elas as etiquetas RFID (radio frequency identification), os sensores, os sistemas de inteligência embutidos e a nanotecnologia.
Nesse novo mundo, roupas dotadas de chips poderão se comunicar com a máquina de lavar, informando sobre a cor do tecido e a temperatura ideal para a lavagem. Ou ainda as mochilas poderão informar seu dono quando algum objeto for esquecido.
O resultado é o surgimento de bilhões de novos "usuários" de internet na forma de objetos. Isto faria dos humanos uma minoria entre os geradores e receptores de tráfico de dados.
Visionários do novo mundo
"Ainda há desafios como padrões ou o gerenciamento das pesquisas, mas é evidente que caminhamos em direção a um mundo onde os objetos ao nosso redor se comunicarão sem nenhuma interferência hmana" afirmou Lara Srivastava, analista de telecomunicações do ITU.
Segundo Srivastava, que apresentou o estudo durante o encontro, a comunicação entre as máquinas, que já acontece hoje em dia, ganhará um impulso substancial nos próximos anos.
Para Nicholas Negroponte, presidente do Media Lab do MIT, uma vantagem nesse novo mundo é a capacidade de cooperação e auxílio mútuo entre as máquinas. "Os problemas seriam diferentes, não resultariam de uma comunicação binária".
Essa visão é compartilhada com o vice-presidente da Microsoft para a região da Europa, Oriente Médio e Àfrica. Segundo Jonathan Murray, os softwares tornarão esses aparelhos inteligentes, capazes de comunicar do início ao fim de uma operação. "Nesse novo mundo, não há apenas computação pessoal, e sim uma espécie de computação coletiva e compartilhamento generalizado de informações".
Apesar dos diversos benefícios advindos dessa sociedade hiperconectada, há quem alerte para certos riscos. Para John Gage, pesquisador da Sun Microsystems, esse novo muntdo "trará profundas implicações". Uma delas é a capacidade da tecnologia de acumular cada vez mais as informações sobre os humanos.
"Toda pesquisa feita no Google é armazenada para sempre", afirma Gage. "As etiquetas de RFID poderiam rastrear as pessoas e quando o sistema de rastreamento se sobrepor ao de identificação não existirá mais anonimato".
Uma grande preocupação, segundo Gage, é que certos grupos, como a policia, requisitariam o acesso a todas essas informações. "Será o fim da privacidade. Será um novo tipo de sociedade, na qual o controle e o governo seria algo muito complicado".
A eminência do inicio dessa verdadeira revolução é a principal aposta do estudo "The Internet of Things" (A Internet das Coisas(, conduzido pelo International Telecommunication Union (ITU) e apresentado durante a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, que termina hoje (18/11), na Tunísia.
O material cita quatro tecnologias, todas em estados avançados, que permitirão uma conectividade generalizada entre os objetos. São elas as etiquetas RFID (radio frequency identification), os sensores, os sistemas de inteligência embutidos e a nanotecnologia.
Nesse novo mundo, roupas dotadas de chips poderão se comunicar com a máquina de lavar, informando sobre a cor do tecido e a temperatura ideal para a lavagem. Ou ainda as mochilas poderão informar seu dono quando algum objeto for esquecido.
O resultado é o surgimento de bilhões de novos "usuários" de internet na forma de objetos. Isto faria dos humanos uma minoria entre os geradores e receptores de tráfico de dados.
Visionários do novo mundo
"Ainda há desafios como padrões ou o gerenciamento das pesquisas, mas é evidente que caminhamos em direção a um mundo onde os objetos ao nosso redor se comunicarão sem nenhuma interferência hmana" afirmou Lara Srivastava, analista de telecomunicações do ITU.
Segundo Srivastava, que apresentou o estudo durante o encontro, a comunicação entre as máquinas, que já acontece hoje em dia, ganhará um impulso substancial nos próximos anos.
Para Nicholas Negroponte, presidente do Media Lab do MIT, uma vantagem nesse novo mundo é a capacidade de cooperação e auxílio mútuo entre as máquinas. "Os problemas seriam diferentes, não resultariam de uma comunicação binária".
Essa visão é compartilhada com o vice-presidente da Microsoft para a região da Europa, Oriente Médio e Àfrica. Segundo Jonathan Murray, os softwares tornarão esses aparelhos inteligentes, capazes de comunicar do início ao fim de uma operação. "Nesse novo mundo, não há apenas computação pessoal, e sim uma espécie de computação coletiva e compartilhamento generalizado de informações".
Apesar dos diversos benefícios advindos dessa sociedade hiperconectada, há quem alerte para certos riscos. Para John Gage, pesquisador da Sun Microsystems, esse novo muntdo "trará profundas implicações". Uma delas é a capacidade da tecnologia de acumular cada vez mais as informações sobre os humanos.
"Toda pesquisa feita no Google é armazenada para sempre", afirma Gage. "As etiquetas de RFID poderiam rastrear as pessoas e quando o sistema de rastreamento se sobrepor ao de identificação não existirá mais anonimato".
Uma grande preocupação, segundo Gage, é que certos grupos, como a policia, requisitariam o acesso a todas essas informações. "Será o fim da privacidade. Será um novo tipo de sociedade, na qual o controle e o governo seria algo muito complicado".
Fonte:
IDG Now!
URL Fonte: https://totalsecurity.com.br/noticia/827/visualizar/
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