Publicado em Terça - 20 de Fevereiro de 2007 | por Luiz Celso

Al Qaeda resiste graças à internet

Embora debilitada militarmente, a rede terrorista Al Qaeda resiste graças à internet, que lhe permite manter contato com seus partidários...
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Cientista admite ter roubado US$ 400 milhões em segredo

Publicado em Terça - 20 de Fevereiro de 2007 | por Luiz Celso

Em um caso que demonstra o perigo da ação de infiltrados, um antigo cientista da DuPont admitiu que baixou e roubou informações proprietárias e técnicas avaliadas em 400 milhões de dólares da companhia.

Gary Min confessou ser culpado de roubar segredos de mercado da companhia em novembro de 2006, mas detalhes dos caras foram oficialmente revelados apenas na quinta-feira pelo promotor oficial dos Estados Unidos, Colm Connolly, na Corte Distrital de Delaware.

Min, cujo primeiro nome verdadeiro é Yonggang, passará 10 anos na cadeia e terá que pagar uma multa de 250 mil dólares quando for condenado em 29 de março.

De acordo com os detalhes, Min começou a trabalhar como cientista da DuPont em 1995, focado na pesquisa com filmes de alta performance. Em 2005, ele começou a negociar com a multinacional Victrex sobre um possível emprego na Ásia e aceitou a oferta em outubro.

Mesmo que tenha começado a trabalhar na Victrex em janeiro de 2006, Min não informou à DuPont sobre o novo emprego até 12 de dezembro e 2005.

Entre agosto e dezembro de 2005, Min baixou aproximadamente 22 mil abstratos e viu aproximadamente cerca de 16.700 documentos em PDF do servidor onde está a Biblioteca de Dados Eletrônicos da DuPont.

O servidor hospeda bancos de dados primários da empresa para informações confidenciais. Uma grande parte do material baixado não tinha nada a ver com sua área de pesquisa; ao invés disto, o material cobria tecnologias e produtos da DuPont, incluindo novidades que ainda estavam no estágio de desenvolvimento.

O roubo foi notado apenas após Min anunciar planos de deixar a DuPont, quando uma investigação interna descobriu uso irregular do servidor e grande volume de abstratos e relatórios acessados por ele - cerca de 15 vezes maior que o segundo usuário do sistema.

A DuPont imediatamente contatou o FBI e o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que começaram a investigar as ações de Min. Cerca de um mês após Min começar seu trabalho na Victrex, ele compartilhou 180 documentos da DuPont, incluindo um com segredos de mercado, para um laptop com o logo da nova empresa.

Representantes da Victrex foram contatados e informados sobre o rouvo. A companhia então entregou o laptop de Min para o FBI.

Uma batida na casa de Min revelou diversos computadores com informações confidenciais da DuPont, sacos de lixos cheios de documentos técnicos da empresa assim como evidências queimadas na lareira.

Um anúncio divulgado na quinta pela DuPont saudou a Promotoria dos Estados Unidos e outras agências federais envolvidas na investigação pela liderança e profissionalismo no tratamento do caso. A DuPont também afirmou que não houve evidência até agora de que Min disseminou os dados acessados ilegalmente.
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Mulher acusa pai de adultério na Web e é condenada

Publicado em Domingo - 11 de Fevereiro de 2007 | por Luiz Celso

A universitária Wang Jing, chinesa que lançou um site para expor o suposto adultério de seu pai, foi considerada culpada de difamação, de acordo com os meios de comunicação locais. Ela foi colocada em liberdade condicional por dois anos por um tribunal na Província de Shandong, e estaria apelando da sentença.

A mídia chinesa acompanhou o caso com atenção desde que o site foi lançado, no ano passado. Wang Jing acusou seu pai de manter secretamente Li Cuilian como amante no mesmo conjunto residencial onde ele mora.

Em seu website, ela deu detalhes do cotidiano de uma família, que ela diz ter sido perturbado por um pai libertino. O advogado de Li disse que Wang fez alegações maliciosas sem nenhuma prova.

Com as acusações, as atenções da mídia se voltaram para Li, o que a deixou traumatizada e abalou sua reputação, disse o advogado.

Wang alegou ter evidências indiretas do caso amoroso, e disse que se concentrou em seus sentimentos sobre a separação dos pais.

O tribunal ordenou que Wang retire todas as declarações difamatórias de seu website.
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Brasileiros são suspeitos de pornografia infantil

Publicado em Quinta - 08 de Fevereiro de 2007 | por Luiz Celso

Dezenas de pessoas em 15 países latino-americanos, inclusive o Brasil, integram a rede internacional de pornografia infantil desarticulada pelas polícias de vários países, pela Interpol e a Europol, segundo fontes oficiais austríacas. Gerald Hesztera, coronel da Polícia Federal austríaca, disse que na lista de suspeitos deste crime há cidadãos da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, México, Panamá, Peru, Venezuela e Paraguai, além de Porto Rico.

O porta-voz explicou que a operação foi coordenada em nível internacional, com a participação e a ajuda da Interpol e da Europol, e que a divulgação da notícia na Áustria se deve ao fato de que lá foram realizadas as investigações preliminares da operação.

O ministro do Interior austríaco, Günther Platter, afirmou em entrevista coletiva que o número total de suspeitos de integrar esta enorme rede internacional de pornografia infantil era de 2.361 pessoas em 77 países. O maior número de suspeitos está nos Estados Unidos, com 607 pessoas, seguidos pela Alemanha, com outras 406. Na França foram identificados 114 possíveis envolvidos nos crimes. Na Áustria, 14 dos 23 suspeitos já se confessaram culpados.

Bancos de dados
Em um servidor de uma empresa de Internet foram achados oito bancos de dados com vídeos, que haviam sido acessados por mais de 8 mil usuários em 24 horas, sem que a empresa tivesse conhecimento do conteúdo, segundo o ministro. Os arquivos de Internet mostraram os mais graves abusos sexuais contra crianças, disse Platter.

A Polícia Federal austríaca confiscou 31 computadores, sete laptops, 23 discos rígidos e outros sistemas de armazenamento de dados, assim como 1.132 DVDs, 1.428 disquetes e 213 fitas de vídeos com um total de 8 terabytes de material pornográfico infantil.

Em julho de 2006, surgiram os primeiros indícios que conduziram à descoberta do caso com a denúncia do proprietário de um servidor de internet na Áustria de que tinham sido carregados por piratas cibernéticos oito vídeos pornográficos em seu sistema.

O material pornográfico estava conectado a um link de uma página russa na Internet, onde podia ser baixado. Platter disse que esta página da Internet foi fechada imediatamente e que o ministério obteve a lista de usuários.
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Messengers são usados para cometer crimes virtuais

Publicado em Quarta - 07 de Fevereiro de 2007 | por Luiz Celso

Os mensageiros instantâneos são cada vez mais usados para que os criminosos virtuais distribuam worms, vírus, cavalos de Tróia e cometam crimes.
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Orkut passa a oferecer compartilhamento de vídeos

Publicado em Sexta - 02 de Fevereiro de 2007 | por Luiz Celso

Os usuários do site de relacionamentos Orkut agora podem compartilhar seus vídeos favoritos com seus amigos. O novo recurso permite que os internautas façam upload de vídeos do YouTube e Google Vídeo no site de comunidades. Para isso basta adicionar a URL do vídeo no Orkut.

Outro novo recurso que foi acrescentado ao Orkut é o envio de SMS. Os assinantes da operadora de telefonia móvel Claro podem enviar e receber recados do Orkut para o celular . Para usar o serviço é preciso cadastrar o número do celular.
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Banco escocês expõe informações financeiras de 75 mil clientes

Publicado em Quinta - 01 de Fevereiro de 2007 | por Luiz Celso

Uma moradora da cidade de Aberdeen, na Escócia, encontrou uma maneira inovadora para acessar informações financeiras confidenciais dos 75 mil clientes do Halifax Bank of Scotland: simplesmente enviou uma carta solicitando-as. O mais estranho disso tudo é que ela foi prontamente atendida.

Segundo o site britânico The Register, depois de ter enviado uma carta de solicitação, Stephanie MacLaughlan recebeu um documento de 500 páginas, cada uma exibindo todas as transações de 30 contas-correntes, assim como o número das contas e outros dados dos correntistas. Logo após ter recebido o calhamaço do HBOS, Stephanie, que também é cliente desse banco, fez uma denúncia junto às autoridades bancárias e à imprensa local.

Esse foi o maior, o maior deslize já ocorrido no setor bancário, disse Stephanie. Essa não foi a primeira mancada que o HBOS deu com seus clientes. Em outubro de 2006, um problema em seus servidores impediu temporariamente que eles pudessem movimentar suas contas, incidente classificado pela instituição como de pouca importância.

Um representante do HBOS declarou que as autoridades iniciaram uma investigação para saber como esse incidente ocorreu. Já o porta-voz da autoridade bancária da Escócia preferiu não fazer comentários, limitando-se a dizer que os dados financeiros dos clientes serão mantidos em sigilo. A tempo: Stephanie disse que vai mudar de banco.
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Lançado servidor de blogs chinês que não permite o anonimato

Publicado em Terça - 30 de Janeiro de 2007 | por Luiz Celso

A empresa chinesa Blshe.com lançou um servidor de blogs que obriga cada assinante a usar seu nome real, medida que Pequim está tentando introduzir em todos os servidores deste tipo, informou hoje a imprensa estatal.

Com a criação de blogs na web, se pode aumentar a influência pessoal, afirmou Mao Xiaolin, fundador da Blshe, dirigida especialmente a intelectuais e figuras destacadas em diversos âmbitos da sociedade chinesa.

Além disso, para poder fazer uso desse servidor é preciso ser convidado ou indicado por um dos membros da comunidade.

Apesar das muitas limitações do servidor, seus fundadores asseguram que em só um mês de funcionamento já atraiu 2 mil usuários, principalmente acadêmicos, educadores e empresários.

As autoridades chinesas já sugeriram anteriormente a possibilidade de estender esta obrigatoriedade de identificação a todos os servidores do país, algo que foi muito criticado pela comunidade de internautas chineses - mais de 137 milhões -, mas que continua sendo estudada pelo regime comunista.

Na China, segundo mercado mundial da internet, há 20 milhões de blogs, embora se calcule que só 3,15 milhões são ativos, atualizados com freqüência.

O Governo chinês é um dos que mais limitam o acesso à internet, dificultando o acesso à página da BBC e a outros milhares de sites.
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Microsoft combate pirataria de software no tribunal e no BitTorrent

Publicado em Segunda - 29 de Janeiro de 2007 | por Luiz Celso

A justiça alemã condenou um vendedor de software a quase três anos de prisão por distribuir produtos Microsoft com licenças falsas.

O comerciante turco, de 42 anos de idade, foi preso em junho de 2006 pela polícia alemã por vender programas da empresa em larga escala com licenças fraudulentas, disse a Microsoft alemã (Microsoft Deutschland GmbH) na quinta-feira (25/01). Ele foi mantido sob custódia até a decisão da corte, que lhe sentenciou a dois anos e 11 meses de clausura.

Após oito dias de audiência, a corte distrital de Bochum, na Alemanha, o considerou culpado por revender 18.555 produtos com licenças forjadas a outros comerciantes que não sabiam da atividade ilegal. A corte se referiu ao turco como “criminoso esperto” movido por ambição mesquinha. A identidade dele não foi divulgada.

A Microsoft estima que a perda com as licenças forjadas seja de 4 milhões de euros (cerca de 11 milhões de reais) , incluindo o dinheiro pago por clientes que comprar softwares que não puderam usar.

A companhia sofre também com a venda de cópias ilegais do Windows Vista e do Office 2007, sistema operacional e pacote de produtividade lançados para empresas em novembro de 2006 e que chegam aos consumidores na próxima terça-feira (30/01).

Um dos principais inimigos da empresa é a popular rede de compartilhamento de arquivos conhecida como BitTorrent. Já em meados de novembro, cópias piratas dos dois produtos já estavam disponíveis pelo BitTorrent. Em meados de janeiro, havia cerca de 100 cópias individuais do Office 2007 e mais de 350 do Vista disponíveis no serviço, segundo a BigChampagne LLC, uma firma de rastreamento on-line sediada em Los Angeles.

Os piratas que reproduziram as cópias antecipadas do Vista driblaram a última tecnologia da Microsoft contra a pirataria, a Plataforma de Proteção de Software (SPP, na sigla em inglês), que foi programada para encerrar qualquer cópia do Vista que não seja registrada na Microsoft pela internet com uma senha de licença legítima e paga dentro dos primeiros 30 dias.

A empresa admitiu discretamente que já encontrou três diferentes formas de driblar o SPP e que pode consertar uma delas, mas não divulgou nenhum progresso contra as outras, incluindo uma que permite que o sistema rode como inativo até 2099 em vez de apenas 30 dias, como previsto pela companhia.

Segundo a BayTSP, uma empresa de consultoria antipirataria de Los Gatos, Califórnia, não há como produzir uma criptografia que não possa ser quebrada, já que os piratas tem “tempo e recursos ilimitados”.

De acordo com os dados mais recentes da empresa referentes a 2005, seis em cada 25 pacotes de programas mais pirateados no BitTorrent e no eDonkey, outra rede peer-to-peer (P2P), foram criados na Microsoft.

O Office 2003 foi o segundo software mais pirateado, atrás do Acrobat 7, da Adobe Systems.

Cori Hartje, diretor da Genuine Software Initiative da Microsoft, continua confiante de que o SPP, combinado com outros esforços da Microsoft, poderá reduzir a pirataria de produtos da empresa.
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Jornal inglês acusa eBay de ter fraudes em leilões

Publicado em Domingo - 28 de Janeiro de 2007 | por Luiz Celso

Uma matéria publicada neste domingo pelo jornal britânico The Sunday Times revela que leilões do site eBay são passíveis de sofrer fraudes pelos próprios vendedores, que usam identidades falsas para inflar as ofertas.

O jornal teria conduzido uma investigação que mostrou que a prática de inflação das ofertas pelos produtos leiloados seria amplamente difundida. Na semana passada, um dos maiores vendedores britânicos do eBay admitiu em uma conversa gravada por um repórter disfarçado que ele estava preparado para fazer com que seus sócios fizessem ofertas por ele, afirma a matéria, intitulada Me faça uma oferta.

O Sunday Times alega ter provas de que inúmeros comerciantes ¿ que vão desde a agências imobiliárias até revendedoras de carros ¿ estariam recorrendo à prática. Segundo o jornal, o caso colocaria a segurança que o eBay proporciona aos seus usuários contra esse tipo de fraude.

Mudança
Um dos casos expostos pelo jornal é o de um ex-ginecologista de Cambridgeshire, na Grã-Bretanha, que teria conseguido uma classificação reservada para vendedores muito eficientes - a de vendedor padrão titânio. O vendedor em questão chega a vender cerca de R$ 5,8 milhões de antiguidades por ano.

O jornal argumenta que em novembro passado, o eBay teria mudado regras nas suas regras, fazendo ainda mais difícil verificar se os vendedores estão fazendo ofertas pelos seus produtos, e assim, inflacionando artificialmente os preços a serem pagos.

Procurado pela reportagem do Times, o eBay disse que fará uma investigação sobre os casos de fraude expostos pelo jornal e que as mudanças de regras deixaram o site mais seguro para os usuários. Os britânicos são usuários freqüentes do site de leilões americano. Um terço de todos os usuários da Grã-Bretanha visitam o site ao menos uma vez por mês e são os que mais gastam ¿ cerca de R$ 210 por ano cada um.
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