Publicado em Segunda - 09 de Abril de 2007 | por Luiz Celso

Google se desculpa por copiar software

O Google publicou na manhã desta segunda-feira (09/04) um pedido de desculpas por usar parte de aplicativo desenvolvido pela rival Sohu.com em uma ferramenta em chinês lançada recentemente.

Queremos enfrentar este problema diretamente e por isto nos desculpamos com nossos usuários e com a Sohu, afirmou post no blog chinês do buscador.

A desculpa do Google não ofereceu uma explicação de como parte do software da Sohu acabou dentro do Google Pinyin Input Method Editor (IME), a não ser que foi usado para desenvolver o programa. Um anúncio divulgado no domingo assumiu que recursos de banco de dados não relacionados ao Google foram usados para desenvolver o IME, mas o buscador não disse como obteve o aplicativo.

Os problemas do Google começaram em 4 de abril quando a companhia lançou o Pinyin IME, que permite que usuários produzam textos em chinês ao escrever usando os equivalentes romanos em Pinyin para caracteres e palavras.

Logo após o lançamento do programa, usuários chineses e engenheiros da Sohu notaram semelhanças entre a ferramenta do Google e o Sogou Pinyin IME, da Sohu.

Softwares do tipo Pinyin IME confiam em um dicionário de nomes e palavras chinesas, equiparadas a equivalentes Pinyin, para prever quais caracteres o usuário necessita.

No caso do IME do Google, a primeira versão do software continha nomes de engenheiros da Sohu, que colocaram seus nomes no dicionário por conveniência pessoal, suscitando dúvidas sobre como tais termos foram parar no software do Google.

Questionado, o Google divulgou uma versão atualizada no software no dia 6 de abril que removia os nomes dos engenheiros, mas não tirou erros inerentes ao software da Sohu. Em um deles, usuários tinham que digitar o termo errado em Pinyin para que o nome de Feng Gong, uma celebridade chinesa, fosse reproduzido.

Sohu respondeu na sexta-feira exigindo que o Google parasse de distribuir o software baseado em seu dicionário e pediu por um pedido de desculpas da companhia norte-americana.

A empresa também exigiu que o Google discutisse compensações por violar seu direito autoral pelo dicionário e deu ao Google três dias para respostas, se reservando o direito de buscar apoio legal após isto.

Pelo menos duas das condições ainda não foram cumpridas, o que torna bem provável uma ação legal contra o buscador.

Além das desculpas, o Google uma outra atualização ao seu Pinyin IME no domingo que usa um novo dicionário. A Sohu confirmou a mudança na segunda, notando que a similaridade entre os dicionários caiu de 96% para 79%.
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Tailândia bloqueia YouTube

Publicado em Quinta - 05 de Abril de 2007 | por Luiz Celso

O governo militar interino da Tailândia bloqueou o acesso dos internautas do país...
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HSBC envia spams via Bluetooth

Publicado em Quarta - 04 de Abril de 2007 | por Luiz Celso

O banco HSBC criou uma forma de propaganda que promete fazer muita gente chiar. Isso porque alguns pedestres de Londres detectaram que as agências da instituição, localizadas na Regent Street e na Canary Wharf, enviam spams para os celulares que contam com a conectividade Bluetooth ativada.

O sistema envia uma mensagem do gênero que, primeiramente, pergunta se o incauto transeunte quer receber a propaganda (menos mal). No entanto, mesmo que você negue, esse tipo de promoção acaba não passando despercebido. O furo desta estratégia está no fato do Bluetooth sugar boa parte da bateria de um telefone móvel, o que faz com que muitos usuários desativem a função.
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Brasil deverá emitir 1mi de certificados digitais em 2007

Publicado em Segunda - 02 de Abril de 2007 | por Luiz Celso

O Brasil deverá emitir em 2007 cerca de um milhão de novos certificados digitais. A previsão é do diretor de infra-estrutura do ITI (Instituto de Tecnologia da Informação), Maurício Coelho.

Desde que entrou em vigor no País , em novembro de 2001, já foram emitidos 500 mil certificados digitais, somando os de pessoa física e jurídica, informa Coelho.

Para aumentar o uso deste mecanismo de segurança em território nacional, o ITI vai dobrar o número de postos que fornecem a certificação eletrônica, ainda em 2007, passado de mil para dois mil locais. Ainda de acordo com o executivo, as áreas que mais têm potencial para crescimento da certificação digital são Saúde e o e-commerce.
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ICANN rejeita criação do domínio .xxx

Publicado em Sexta - 30 de Março de 2007 | por Luiz Celso

O conselho da Corporação para a Atribuição de Nomes e Números (ICANN, na sigla em inglês), que constitui uma espécie de governo da Internet, rejeitou hoje a criação de um novo domínio .xxx, para conteúdos de teor adulto.

O presidente do organismo internacional encarregado de regular os domínios próprios da Internet, Vint Cerf, explicou que a rejeição do registro do novo domínio foi resultado de uma cuidadosa pesquisa, que levou em conta os argumentos de todos os envolvidos no processo.

Essa consideração levou a maioria do Conselho a crer que a proposta deveria ser rejeitada, afirmou Cerf, ao término de uma reunião que encerrava o encontro da ICANN na capital portuguesa.

Fontes da conferência disseram que apenas um terço dos delegados da ICANN era favorável à criação do novo domínio.

O Conselho do ICANN não aprovou assim o pedido da ICM Registry, a companhia da Flórida que planejava operar o novo registro de conteúdos para adultos, sob a alegação de que a firma não apresentou uma solução aceitável para garantir a proteção da comunidade contra conteúdos ofensivos.
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10% dos internautas britânicos sofreram ataques

Publicado em Terça - 27 de Março de 2007 | por Luiz Celso

Um em cada dez internautas britânicos sofreu algum tipo de ataque online por parte de crackers em 2006, gerando prejuízos de 875 libras (cerca de R$ 3,56 mil), em média, para cada usuário. É o que diz uma pesquisa realizada no Reino Unido pelo programa Get Safe Online em parceria com a consultoria YouGov e que contou com a participação de 2,4 mil usuários.

Do total de vítimas, 6% delas foram apanhadas por crackers ao fazer compras online, 4% foram abordadas ao navegar por sites em geral e 3% foram enganadas por meio de phishings ou spywares, que se apoderaram de suas senhas bancárias ou números de cartões de crédito. Um dado preocupante do estudo indica ainda que mais da metade das pessoas que foram prejudicadas pelos golpes não seguiram os passos básicos para se proteger na Web.

O relatório indica ainda que 49% dos entrevistados não tinham proteção antispyware, enquanto 20% confessaram que já haviam respondido mensagens de spam. Além disso, 10% das pessoas disseram clicar em links de spams que chegavam via e-mail , 25% delas declararam que nunca mudaram suas senhas na Web e 5% usam um único password para todos os lugares de acesso restrito. Para completar o quadro, menos de 50% dos internautas se sentem responsáveis por sua segurança na Internet .

“Precisamos conscientizar os internautas para que eles tomem as mesmas precauções básicas na Internet, como quando realizam transações em lojas normais”, declarou Pat McFadden, um dos autores da pesquisa. Ainda de acordo com Tony Neate, diretor administrativo da Get Safe Online, “se o usuário tiver mais cuidado na hora de proteger suas informações pessoais, será possível reduzir sensivelmente as atividades criminais na Web”.
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Polícia inglesa impede ataque central de servidores

Publicado em Sábado - 17 de Março de 2007 | por Luiz Celso

A Polícia Metropolitana inglesa desmontou uma célula terrorista que pretendia conduzir um ataque ao Telehouse Europe, um dos locais com maior concentração de servidores de Internet da Grã Bretanha. Segundo informações do The Sunday Times, o plano era interromper as atividades financeiras do país, além de dificultar boa parte das transações que envolvem a bolsa de valores e assim gerar prejuízos e atrasos principalmente no setor econômico.

Durante as operações deflagradas para desarticular a célula, a polícia descobriu que para tirar o sistema do ar, os terroristas queriam entrar no prédio onde estão os servidores e, de lá, explodir a estrutura e todos seus equipamentos. As informações que deram origem à operação foram encontradas no disco rígido do computador de um suposto terrorista preso no final de 2006.

Localizado na região de Docklands, o Telehouse Europe é reponsável por quase todo tráfego de dados na Inglaterra. Segundo fontes do The Sunday Times, o local também é conhecido como “web hotel” – ou hotel da Internet – e lá estão dezenas de servidores responsáveis pela transmissão e recepção e boa parte dos bits que circula pelo país.
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Aumenta o tráfego de arquivos criptografados nas redes corporativas

Publicado em Quarta - 14 de Março de 2007 | por Luiz Celso

O volume de arquivos criptografados em SSL representa hoje um montante considerável do tráfego em redes WAN (Wide Area Network) e deve aumentar ainda mais. Pesquisa realizada entre empresas do setor de TI (Tecnologia da Informação), indica que 62% dos entrevistados esperam que este tráfego cresça ainda mais em 2007.

O levantamento mostra que aproximadamente 35% das empresas acreditam que o tráfego criptografado em SSL represente pelo menos 25% de todo o volume que passa pela rede WAN. Entre as empresas pesquisadas, 62% acreditam que este tráfego aumente em 2007. Além disso, 53% dos entrevistados mencionam que utilizam o SSL, e 45% planejam utilizar comunicação criptografada em SSL para suas aplicações no ano que vem.

O tráfego SSL é “invisível” para a maioria das solusções de otimização e segurança de redes WAN, e, portanto, não pode ser monitorado, controlado ou acelerado. A Blue Coat, que realizou a pesquisa, oferece uma solução de otimização de redes WAN que permite acelerar e controlar todo o tráfego crítico para as empresas, inclusive o tráfego criptografado em SSL que vem de fontes externas. O estudo foi realizada em fevereiro com mais de 1,3 mil profissionais da área de Tecnologia da Informação no mundo inteiro.
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Roubo de domínios na Internet se profissionaliza

Publicado em Terça - 13 de Março de 2007 | por Luiz Celso

O roubo de domínios na Internet (ciberocupação ilegal) começa a se profissionalizar, de modo que cada vez mais especialistas registram nomes de endereços de Internet com fins puramente especulativos ou extorsivos, beneficiados por avanços tecnológicos, como programas de registro automático e em massa.

A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) divulgou hoje suas estatísticas de 2006, que evidenciam que a ciberocupação atingiu um nível semelhante ao registrado em pleno boom da bolha tecnológica (2000), quando foi verificado um aumento de 15% deste tipo de ação em relação ao ano anterior.

O diretor-geral adjunto da OMPI, Francis Gurry, reconheceu que a maior preocupação da organização não é tanto o aumento, mas sim a causa do problema, que seria a rápida proliferação de avanços tecnológicos e novas estratégias que favorecem sua profissionalização.

Existem, por exemplo, programas de informática criados unicamente para registrar automaticamente nomes de domínio já existentes, uma vez que suas licenças perderam a validade, e que encaminham o usuário a portais de pagamento onde essas pessoas ganham dinheiro.

Assim, um dia uma empresa pode se deparar com a desagradável notícia de que seu domínio encaminha os usuários a outro endereço eletrônico, onde não são oferecidos seus conteúdos e sim outros que geralmente possuem teor pornográfico ou fazem propaganda de produtos.

Além de perder potenciais clientes, a imagem da empresa pode ser arranhada e seus funcionários encontrarem problemas para desempenhar suas funções caso precisem acessar várias vezes o site da empresa.

A ciberocupação também foi impulsionada por outras inovações tecnológicas, como a possibilidade de registrar nomes de domínio gratuitamente por um período de teste de cinco dias, onde é possível obter, por exemplo, uma receita apenas com o acesso de visitantes à página criada.

Tradicionalmente, os nomes dos domínios identificavam as empresas ou organizações na Internet, mas hoje em dia muitos estão se transformando em meras mercadorias com fins especulativos, criticou o responsável da OMPI para a solução de conflitos deste tipo.

Proliferaram ainda os novos domínios genéricos de nível superior, semelhantes aos já existentes .int, .org e .com.

Um exemplo é o .mobi, criado no ano passado para prestar serviços de Internet para celulares e sob o qual os nomes de domínio podem ser concedidos diretamente por um sistema de leilões.

Todas as mudanças e avanços tecnológicos favorecem o registro em massa de nomes de domínio de forma anônima e sem levar em conta especificamente os direitos de propriedade intelectual de terceiros.

Assim, o Centro de Arbitragem e Mediação da organização dependente da ONU, com sede em Genebra, registrou 1.823 denúncias em 2006, com o que já somam 10.177 queixas desde 2000 que afetaram 137 países, liderados por Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Espanha e Suíça.

Essas queixas são apenas a ponta do iceberg de todas as disputas que existem no mundo por causa da ciberocupação, um mundo que possui profissionais que estão tão atualizados com o mundo empresarial que imaginam, antes dos verdadeiros interessados, quais novos nomes de domínio podem ser interessantes, disse Gurry.

Um claro exemplo com o qual a OMPI lidou em 2006 foi o do Tamiflu, o antigripal da farmacêutica Roche que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda como o mais apropriado para combater os efeitos da gripe aviária em humanos.

Em 2006, quando a ameaça que o vírus H5N1 gerasse uma pandemia atingiu seu ápice, a OMPI registrou até 34 denúncias referentes a 64 nomes de domínio relacionados, de alguma maneira, com a marca Tamiflu.

Os revendedores de domínios adquirem grandes bolsas de nomes para comprar, vendem e armazenam até ocupar uma grande porcentagem dos mais de 120 milhões de nomes de domínios que existem, acrescentou Gurry.

Segundo a OMPI, milhões de nomes de domínio são registrados a cada mês no mundo inteiro de forma provisória, sob sistemas de testes gratuitos. Uma vez que estas pessoas tiram proveito dos usuários que acessam os endereços, abandonam os sites, para que um novo registrador utilize a página.
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SEC congela ações divulgadas por meio de spam

Publicado em Sábado - 10 de Março de 2007 | por Luiz Celso

O SEC, órgão do governo norte-americano responsável por supervisionar e regular investimentos e ações, suspendeu ontem (8/03) a compra e venda de ações de 35 empresas. As empresas estariam envolvidas em esquemas de fraude por spam (stock spam). O órgão diz que o congelamento destas ações é apenas o início da operação Spamalot. A operação visa proteger pequenos investidores contra este tipo de fraude.

Stock spam é uma fraude onde um spammer envia milhões de e-mails contendo informações sobre ações que iriam ter uma grande alta em breve. Se o investidor cair no golpe e comprar a ação (valorizada), ele perderá dinheiro, pois a ação logo perderá seu valor quando a campanha de spam acabar e o interesse nas ações despencar.

“Quando spam enche nossas caixas de entrada, é irritante. Quando ele frauda investidores, é ilegal e destrutivo”, disse o diretor do SEC, Christopher Cox, em comunicado publicado pelo órgão. O órgão estima que aproximadamente 100 milhões de mensagens que tentam enganar os investidores são enviadas toda semana, o que causa um grande aumento no valor das ações divulgadas. “Nem mesmo o filtro de spam do SEC consegue parar todo esse spam”, comentou Cox, em uma entrevista para agência Reuters.

Em seu comunicado, o SEC cita exemplos da fraude. Uma empresa chamada Apparel Manufacturing Associates estava com suas ações valorizadas em seis centavos de dólar no dia 15 de dezembro de 2006. Depois de um spam que circulou no fim de semana, o preço subiu para 19 centavos no dia 18 de dezembro. Dois dias depois, o valor já estava em 45 centavos. No dia 27 de dezembro, o valor das ações já havia despencado para apenas 10 centavos.

O mesmo ocorreu com as ações da Goldmark Industries, Inc., que estava com suas ações valorizadas em 17 centavos no dia 19 de dezembro. No dia 20, circulou um e-mail prometendo que as ações da Goldmark estariam valorizadas em 2 dólares até o dia 25, o que fez com que a procura pelas ações da empresa aumentasse. No dia 28 de dezembro, as ações já estavam em 28 centavos de dólar e uma nova campanha por e-mail circulou, fazendo com que as ações fechassem em 35 centavos. No dia 9 de janeiro de 2007, as ações já haviam caído, fechando em apenas 15 centavos.

O congelamento das ações destas duas empresas e de outras 33 irá durar apenas 10 dias úteis, terminando no dia 21 de março. O SEC afirma que está tentando localizar os responsáveis pelo esquema e continuará monitorando ações fraudulentas, em uma operação que recebeu o nome de Spamalot.

Mensagens de spam, especialmente deste tipo, são enviadas por computadores infectados por pragas digitais. O criador das pragas pode controlar as máquinas e enviar, por meio delas, milhões de mensagens de spam, sem precisar de uma conexão de alta velocidade. O envio das mensagens por meio dos computadores infectados também dificulta investigações que buscam encontrar os responsáveis pela fraude.
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