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Microsoft anuncia busca anônima e pressiona Google em privacidade
A Microsoft está se unindo ao Ask.com na oferta de uma forma de fazer buscas anônimas pelo seu mecanismo, e as duas empresas agora pressionam os demais competidores do mercado a definir um conjunto de práticas de privacidade comuns.
Até o final do ano, a Microsoft vai oferecer aos usuários meios de fazer buscas anônimas nos sites Windows Live, além de adotar uma nova política de retenção de dados que vai apagar todos os registros que possam identificar um usuário após 18 meses.
Essas medidas são similares às tomadas pelo Ask.com na última semana, em um esforço de criar um consenso sobre privacidade na indústria, disse Peter Cullen, chefe de estratégia em privacidade da Microsoft.
Quando algum usuário faz uma busca no Windows Live, a Microsoft armazena o registro de busca associado a algumas informações sobre a pessoa que a fez - como o endereço IP e o CEP -, para fazer anúncios direcionados posteriormente. Advogados da privacidade se preocupam com o possível uso dessas informações.
Ilustrando essas preocupações, no ano passado a AOL tornou públicos registros de buscas feitas por mais de 650 mil usuários no site da empresa. Repórteres do New York Times conseguiram localizar o autor de pelo menos uma delas por meio de informações disponíveis no banco de dados.
Os anúncios do Ask.com e da Microsoft pressionam o Google a melhorar suas práticas, disse Peter Swire, professor de direito da Universidade Estadual de Ohio, que foi conselheiro de privacidade da Casa Branca durante a administração Clinton. Ao contrário dos concorrentes, o Google não fez nenhum compromisso com buscas anônimas, ele apontou.
A empresa também sofre pressão da União Européia, que colocou limites para o tempo de retenção de registros de buscas e está investigando a aquisição da empresa de publicidade online DoubleClick pelo Google.
A Microsoft e o Ask.com vão convidar advogados da privacidade na web e empresas rivais como Google, AOL e Yahoo para discutir como a indústria vai endereçar a privacidade, disse Cullen. As empresas esperam reportar resultados destes esforços em setembro, época em que a Comissão Federal de Comércio planeja discutir também o assunto, segundo o executivo da Microsoft.
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Até o final do ano, a Microsoft vai oferecer aos usuários meios de fazer buscas anônimas nos sites Windows Live, além de adotar uma nova política de retenção de dados que vai apagar todos os registros que possam identificar um usuário após 18 meses.
Essas medidas são similares às tomadas pelo Ask.com na última semana, em um esforço de criar um consenso sobre privacidade na indústria, disse Peter Cullen, chefe de estratégia em privacidade da Microsoft.
Quando algum usuário faz uma busca no Windows Live, a Microsoft armazena o registro de busca associado a algumas informações sobre a pessoa que a fez - como o endereço IP e o CEP -, para fazer anúncios direcionados posteriormente. Advogados da privacidade se preocupam com o possível uso dessas informações.
Ilustrando essas preocupações, no ano passado a AOL tornou públicos registros de buscas feitas por mais de 650 mil usuários no site da empresa. Repórteres do New York Times conseguiram localizar o autor de pelo menos uma delas por meio de informações disponíveis no banco de dados.
Os anúncios do Ask.com e da Microsoft pressionam o Google a melhorar suas práticas, disse Peter Swire, professor de direito da Universidade Estadual de Ohio, que foi conselheiro de privacidade da Casa Branca durante a administração Clinton. Ao contrário dos concorrentes, o Google não fez nenhum compromisso com buscas anônimas, ele apontou.
A empresa também sofre pressão da União Européia, que colocou limites para o tempo de retenção de registros de buscas e está investigando a aquisição da empresa de publicidade online DoubleClick pelo Google.
A Microsoft e o Ask.com vão convidar advogados da privacidade na web e empresas rivais como Google, AOL e Yahoo para discutir como a indústria vai endereçar a privacidade, disse Cullen. As empresas esperam reportar resultados destes esforços em setembro, época em que a Comissão Federal de Comércio planeja discutir também o assunto, segundo o executivo da Microsoft.
Cookie eterno do Google agora dura 'só' 2 anos
O Google informou ontem (16/07), em seu blog oficial, que o antes eterno cookie que guarda as preferências de usuário agora irá expirar após dois anos caso o usuário não volte a visitar o site.
Cookies são pequenos arquivos guardados pelo navegador web. Eles são necessários para que os sites lembrem quem você é (no caso de sistemas de login, por exemplo) e também suas preferências. É assim que o Google lembra, por exemplo, qual sua configuração preferida para os resultados a serem exibidos, quantos resultados serão exibidos por página e se o filtro de conteúdo pornográfico está ativado ou não.
Mas é com este mesmo cookie que o Google consegue fazer uma lista de todas as buscas já feitas por você. O Google sabe quais as buscas que você fez no passado e, com elas, tenta descobrir o que você pode estar procurando numa busca atual. Como o vazamento do histórico da AOL mostrou, estes dados podem ser comprometedores.
Antes de durar “apenas” 2 anos, o cookie do Google estava configurado para expirar no ano de 2038, a última data possível, ou seja, o desejo real do Google era que o mesmo fosse eterno. O cookie sempre pode ser apagado, ou rejeitado, nas configurações do navegador web.
A nova prática não mudará nada para usuários que visitam o Google pelo menos uma vez a cada dois anos, pois o cookie continuará se renovando e o histórico de buscas continuará armazenado pelo Google mesmo após este período. As demais empresas de busca não fazem melhor que o Google, é verdade, mas pelo menos não dizem que estão “melhorando a privacidade” com medidas sem impacto real.
Uma outra mudança anunciada pelo Google em março terá um impacto mais visível. O Google impossibilitará que dados mais velhos ainda possam ser ligados ao mesmo usuário, tanto por endereço IP como por cookie. Esta prática deve entrar em vigor até março de 2008 e deverá afetar dados com no mínimo 18 meses e até 24 meses. Se este número de 24 meses (dois anos) for confirmado, a mudança no gerenciamento de cookie terá realmente sido para nada.
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Cookies são pequenos arquivos guardados pelo navegador web. Eles são necessários para que os sites lembrem quem você é (no caso de sistemas de login, por exemplo) e também suas preferências. É assim que o Google lembra, por exemplo, qual sua configuração preferida para os resultados a serem exibidos, quantos resultados serão exibidos por página e se o filtro de conteúdo pornográfico está ativado ou não.
Mas é com este mesmo cookie que o Google consegue fazer uma lista de todas as buscas já feitas por você. O Google sabe quais as buscas que você fez no passado e, com elas, tenta descobrir o que você pode estar procurando numa busca atual. Como o vazamento do histórico da AOL mostrou, estes dados podem ser comprometedores.
Antes de durar “apenas” 2 anos, o cookie do Google estava configurado para expirar no ano de 2038, a última data possível, ou seja, o desejo real do Google era que o mesmo fosse eterno. O cookie sempre pode ser apagado, ou rejeitado, nas configurações do navegador web.
A nova prática não mudará nada para usuários que visitam o Google pelo menos uma vez a cada dois anos, pois o cookie continuará se renovando e o histórico de buscas continuará armazenado pelo Google mesmo após este período. As demais empresas de busca não fazem melhor que o Google, é verdade, mas pelo menos não dizem que estão “melhorando a privacidade” com medidas sem impacto real.
Uma outra mudança anunciada pelo Google em março terá um impacto mais visível. O Google impossibilitará que dados mais velhos ainda possam ser ligados ao mesmo usuário, tanto por endereço IP como por cookie. Esta prática deve entrar em vigor até março de 2008 e deverá afetar dados com no mínimo 18 meses e até 24 meses. Se este número de 24 meses (dois anos) for confirmado, a mudança no gerenciamento de cookie terá realmente sido para nada.
Amazon entra no mundo dos links patrocinados
Eles ja tinham seu próprio serviço de busca, o A9, que até o momento não teve tanto destaque, mas vindo de Mr. Bezos pode nos surpreender a qualquer momento. Agora a Amazon lança a versão beta do ClickRiver www.cliclriver.com.br sistema de links patrocinados que permite anunciar nas páginas da Amazon.com. A propósito o CLickRiver ficou muito legal e vale a pena considerar sua utilização em campanhas.
A novidade tem lá sua importância, com certeza a Amazon deverá ir adiante para construir sua própria rede de publicidade contextual e provavelmente até turbinar o A9. Pra ficar de olho.
Por que pagar US$ 14 milhões por um domínio?
O domínio sex.com foi vendido por 14 milhões de dólares. Seu primo, o sex.net, foi vendido por 7 milhões de dólares. Os dois custaram míseros 10 dólares por ano para serem registrados.
Este artigo tem como objetivo explicar o que está ocorrendo no mercado secundário de venda de domínios e a incrível valorização que alguns nomes têm obtido. Muitos empreendedores registraram nomes de domínios genéricos no início da internet com o objetivo de especular sobre a valorização destes endereços. Durante muitos anos estes domínios não tinham o menor valor comercial, porém com o passar do tempo o cenário mudou completamente.
A primeira grande mudança tem a ver com o volume de pessoas online. Hoje nós já somos 1,1 bilhão de usuários da rede. Apesar deste número absoluto ser muito grande, ele representa uma penetração de apenas 17% da população mundial. A rede ainda poderá crescer muito.
Quando um usuário de internet procura por determinado conteúdo, ele pode utilizar um instrumentom de pesquisa, como o Google, ou pode digitar diretamente no navegador um domínio que ele acredita que terá o conteúdo de seu interesse. Este tipo de navegação chama-se direct type-in. Por exemplo, imagine que alguém procura por cadeiras - então supõe que o domínio chairs.com terá o conteúdo que deseja. Como o número absoluto de internautas já é muito grande, o volume de tráfego que um domínio genérico pode ter devido ao tráfego direto (direct type-in) pode ser enome.
O aumento do número de pessoas online tem como consequência o aumento do tráfego direto em domínios genéricos.
Até o ano de 2002 este aumento de tráfego, era sentido mas não era valorizado pelo mercado. Afinal de contas, o que adianta ter tráfego se para você transformá-lo em dinheiro seria necessário criar e manter uma equipe comercial capaz de vender espaços publicitários?
O tráfego direto já era substancial, porém o processo para transformá-lo em receita era tão complexo e lento que o tráfego era considerado centro de custo na maioria dos projetos.
Porém, com o lançamento de um novo modelo de negócios, os links patrocinados, onde o anúnciante paga apenas quando clicam em seu anúncio, o panorama do mercado foi completamente alterado.
Os principais sistemas de links patrocinados são o Adwords, sistema que permite que você insira seus anúncios nas páginas de resposta do Google, e o Panamá, sistema que permite que você insira seus anúncios de links patrocinados nas páginas de resposta do Yahoo.
Os dois sistemas, tanto o Adwords quanto o Panamá, permitem que qualquer proprietário de site, ou apenas de um domínio, cadastre-se como afiliado e insira no seu site estes anúncios. O anunciante opta se deseja que seus anúncios sejam apresentados nas páginas de respostas do instrumento de pesquisa E/OU também na rede de afiliados.
Quando um proprietário de site cadastra-se nestes sistemas e insere o código HTML apropriado, anunciantes do Google ou do Yahoo passam a ser apresentados. Quando um visitante clica em um destes anúncios de links patrocinados, o instrumento de pesquisa recebe o valor pago pelo anunciante e paga parte desta receita para o afiliado.
Este sistema permite que qualquer proprietário de site ou de domínio tenha acesso imediato a milhares de anunciantes.
Este era o elemento que faltava para entender a valorização dos domínios genéricos. Se o domínio genérico for de fácil memorização e for representativo do seu segmento, ele terá um volume de tráfego direct type-in constante e crescente. Por outro lado, será fácil para o proprietário do domínio gerar receita com este tráfego; basta que se torne um afiliado do Google ou do Yahoo.
Por exemplo: imagine que um domínio genérico tenha tráfego direto de 100.000 usuários únicos por mês. Imagine que 25% dos visitantes clique em alguma propaganda de links patrocinados. Imagine também que o custo médio por clique seja de R$ 0,30/clique e que o afiliado receba 50% do valor do clique. Então este domínio gera receita mensal de R$ 0,30 x 100.000 x 25% x 50%, ou seja, R$ 3.750,00/mês. Um patrimônio que gera R$ 3.750 por mês e que tem taxa de retorno de 1% ao mês (poupança + 0,5%), tem um valor de mercado de R$ 3.750,00 x 1/100 = R$ 350.000,00
A soma do crescimento do tráfego direto mais a facilidade de monetizar o domínio através dos links patrocinados fez os preços dos domínios genéricos explodir !
Como a taxa de penetração da internet ainda é baixa e como o custo por clique das campanhas de links patrocinados tem crescido, investir em domínios genéricos é retorno garantido. Com o passar do tempo e a escassez de bons nomes de domínios para serem registrados, o mercado secundário de domínios deve tomar o lugar do mercado primário, ou seja, do primeiro registro.
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Este artigo tem como objetivo explicar o que está ocorrendo no mercado secundário de venda de domínios e a incrível valorização que alguns nomes têm obtido. Muitos empreendedores registraram nomes de domínios genéricos no início da internet com o objetivo de especular sobre a valorização destes endereços. Durante muitos anos estes domínios não tinham o menor valor comercial, porém com o passar do tempo o cenário mudou completamente.
A primeira grande mudança tem a ver com o volume de pessoas online. Hoje nós já somos 1,1 bilhão de usuários da rede. Apesar deste número absoluto ser muito grande, ele representa uma penetração de apenas 17% da população mundial. A rede ainda poderá crescer muito.
Quando um usuário de internet procura por determinado conteúdo, ele pode utilizar um instrumentom de pesquisa, como o Google, ou pode digitar diretamente no navegador um domínio que ele acredita que terá o conteúdo de seu interesse. Este tipo de navegação chama-se direct type-in. Por exemplo, imagine que alguém procura por cadeiras - então supõe que o domínio chairs.com terá o conteúdo que deseja. Como o número absoluto de internautas já é muito grande, o volume de tráfego que um domínio genérico pode ter devido ao tráfego direto (direct type-in) pode ser enome.
O aumento do número de pessoas online tem como consequência o aumento do tráfego direto em domínios genéricos.
Até o ano de 2002 este aumento de tráfego, era sentido mas não era valorizado pelo mercado. Afinal de contas, o que adianta ter tráfego se para você transformá-lo em dinheiro seria necessário criar e manter uma equipe comercial capaz de vender espaços publicitários?
O tráfego direto já era substancial, porém o processo para transformá-lo em receita era tão complexo e lento que o tráfego era considerado centro de custo na maioria dos projetos.
Porém, com o lançamento de um novo modelo de negócios, os links patrocinados, onde o anúnciante paga apenas quando clicam em seu anúncio, o panorama do mercado foi completamente alterado.
Os principais sistemas de links patrocinados são o Adwords, sistema que permite que você insira seus anúncios nas páginas de resposta do Google, e o Panamá, sistema que permite que você insira seus anúncios de links patrocinados nas páginas de resposta do Yahoo.
Os dois sistemas, tanto o Adwords quanto o Panamá, permitem que qualquer proprietário de site, ou apenas de um domínio, cadastre-se como afiliado e insira no seu site estes anúncios. O anunciante opta se deseja que seus anúncios sejam apresentados nas páginas de respostas do instrumento de pesquisa E/OU também na rede de afiliados.
Quando um proprietário de site cadastra-se nestes sistemas e insere o código HTML apropriado, anunciantes do Google ou do Yahoo passam a ser apresentados. Quando um visitante clica em um destes anúncios de links patrocinados, o instrumento de pesquisa recebe o valor pago pelo anunciante e paga parte desta receita para o afiliado.
Este sistema permite que qualquer proprietário de site ou de domínio tenha acesso imediato a milhares de anunciantes.
Este era o elemento que faltava para entender a valorização dos domínios genéricos. Se o domínio genérico for de fácil memorização e for representativo do seu segmento, ele terá um volume de tráfego direct type-in constante e crescente. Por outro lado, será fácil para o proprietário do domínio gerar receita com este tráfego; basta que se torne um afiliado do Google ou do Yahoo.
Por exemplo: imagine que um domínio genérico tenha tráfego direto de 100.000 usuários únicos por mês. Imagine que 25% dos visitantes clique em alguma propaganda de links patrocinados. Imagine também que o custo médio por clique seja de R$ 0,30/clique e que o afiliado receba 50% do valor do clique. Então este domínio gera receita mensal de R$ 0,30 x 100.000 x 25% x 50%, ou seja, R$ 3.750,00/mês. Um patrimônio que gera R$ 3.750 por mês e que tem taxa de retorno de 1% ao mês (poupança + 0,5%), tem um valor de mercado de R$ 3.750,00 x 1/100 = R$ 350.000,00
A soma do crescimento do tráfego direto mais a facilidade de monetizar o domínio através dos links patrocinados fez os preços dos domínios genéricos explodir !
Como a taxa de penetração da internet ainda é baixa e como o custo por clique das campanhas de links patrocinados tem crescido, investir em domínios genéricos é retorno garantido. Com o passar do tempo e a escassez de bons nomes de domínios para serem registrados, o mercado secundário de domínios deve tomar o lugar do mercado primário, ou seja, do primeiro registro.
Provedores denunciam oligopólio na telefonia
As concessionárias de telefonia não cumprem a legislação e monopolizam o mercado, em detrimento dos pequenos provedores de Internet. A acusação foi feita pelos debatedores que participaram de audiência pública com a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. O encontro discutiu a relação entre as empresas de telecomunicações e os provedores de Internet.
O presidente da Abranet (Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet), Eduardo Fumes Parajo, afirmou que a falta de concorrência no mercado de telecomunicações está inflacionando os preços dos serviços e atrasando o desenvolvimento tecnológico da área. Ele defendeu a isonomia de tratamento entre os provedores associados às empresas de telecomunicações e os pequenos provedores. Segundo Parajo, na atual situação de mercado, em um momento de alta demanda, a empresa de telecomunicações não fornece o serviço a provedores que não estejam associados a ela.
Denúncias
O presidente da Associação Brasileira das Prestadoras do Serviço de Comunicação Multimídia (Abramult), Manoel Santana Sobrinho, também criticou o desrespeito das regras pelas empresas de telecomunicações, com a conseqüente criação de monopólios no País. Ele disse que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já recebeu as denúncias de que as empresas de telecomunicações não poderiam fornecer serviços de valor adicionado, entre eles o acesso à Internet, mas reclamou que nada foi feito.
Sobrinho observou que muitas empresas de telecomunicações têm provedores gratuitos porque tiram o lucro do tráfego telefônico estimulado pelos próprios provedores. Já o presidente da Associação dos Integrantes do Projeto Global Info, Alberto Jorge de la Rocque Pereira Meireles, enfatizou que os serviços de Internet são atribuições dos provedores e que as empresas de telecomunicações precisam cuidar do meio, da infra-estrutura.
Liberdade de escolha
O presidente da Associação Riograndense dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet - Rio Grande do Sul (InternetSul), Fabiano André Vergani, também denunciou a formação de oligopólio nos serviços de comunicações, que, segundo ele, são essenciais para qualquer atividade econômica.
Vergani disse que, atualmente, os grandes grupos de telecomunicações abrem provedores de fachada e acabam monopolizando o mercado, em total desrespeito à Lei Geral das Telecomunicações. Segundo ele, o acesso gratuito oferecido por essas empresas de fachada é uma farsa, pois a falta de concorrência aumenta o preço do serviço para o usuário final. Além disso, o usuário ficaria impedido de escolher o provedor de sua preferência, pois em muitos mercados só há uma empresa disponível.
O presidente da Internetsul também criticou a Anatel por não fiscalizar e regular o mercado. A agência ainda recebeu críticas do presidente da Associação Brasileira dos Pequenos Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrappit), Ricardo Lopes Sanchez. Ele condenou a tendência ao monopólio nos serviços de telecomunicações e disse que a Anatel, quando libera suas regras e regulamentos, não pensa nos pequenos provedores.
Regras
O deputado Bilac Pinto (PR-MG), autor do requerimento da audiência pública sobre acesso à internet , sugeriu a criação de um regulamento específico para tratar das relações entre os provedores e as empresas de telecomunicações. Ele comemorou a realização, nas próximas semanas, de audiências para tratar do assunto com representantes das concessionárias de telecomunicações e com o presidente da Anatel, Plínio de Aguiar Júnior.
Já o deputado Rômulo Gouveia (PSDB-PB) sugeriu a criação de um grupo para tratar do tema na subcomissão de telecomunicações, vinculada à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Gouveia disse que a situação relatada pelos debatedores mostra o grande massacrando o pequeno. Segundo ele, é preciso estabelecer um acordo entre as duas partes para que os fatos relatados na audiência não se repitam.
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O presidente da Abranet (Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet), Eduardo Fumes Parajo, afirmou que a falta de concorrência no mercado de telecomunicações está inflacionando os preços dos serviços e atrasando o desenvolvimento tecnológico da área. Ele defendeu a isonomia de tratamento entre os provedores associados às empresas de telecomunicações e os pequenos provedores. Segundo Parajo, na atual situação de mercado, em um momento de alta demanda, a empresa de telecomunicações não fornece o serviço a provedores que não estejam associados a ela.
Denúncias
O presidente da Associação Brasileira das Prestadoras do Serviço de Comunicação Multimídia (Abramult), Manoel Santana Sobrinho, também criticou o desrespeito das regras pelas empresas de telecomunicações, com a conseqüente criação de monopólios no País. Ele disse que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já recebeu as denúncias de que as empresas de telecomunicações não poderiam fornecer serviços de valor adicionado, entre eles o acesso à Internet, mas reclamou que nada foi feito.
Sobrinho observou que muitas empresas de telecomunicações têm provedores gratuitos porque tiram o lucro do tráfego telefônico estimulado pelos próprios provedores. Já o presidente da Associação dos Integrantes do Projeto Global Info, Alberto Jorge de la Rocque Pereira Meireles, enfatizou que os serviços de Internet são atribuições dos provedores e que as empresas de telecomunicações precisam cuidar do meio, da infra-estrutura.
Liberdade de escolha
O presidente da Associação Riograndense dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet - Rio Grande do Sul (InternetSul), Fabiano André Vergani, também denunciou a formação de oligopólio nos serviços de comunicações, que, segundo ele, são essenciais para qualquer atividade econômica.
Vergani disse que, atualmente, os grandes grupos de telecomunicações abrem provedores de fachada e acabam monopolizando o mercado, em total desrespeito à Lei Geral das Telecomunicações. Segundo ele, o acesso gratuito oferecido por essas empresas de fachada é uma farsa, pois a falta de concorrência aumenta o preço do serviço para o usuário final. Além disso, o usuário ficaria impedido de escolher o provedor de sua preferência, pois em muitos mercados só há uma empresa disponível.
O presidente da Internetsul também criticou a Anatel por não fiscalizar e regular o mercado. A agência ainda recebeu críticas do presidente da Associação Brasileira dos Pequenos Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrappit), Ricardo Lopes Sanchez. Ele condenou a tendência ao monopólio nos serviços de telecomunicações e disse que a Anatel, quando libera suas regras e regulamentos, não pensa nos pequenos provedores.
Regras
O deputado Bilac Pinto (PR-MG), autor do requerimento da audiência pública sobre acesso à internet , sugeriu a criação de um regulamento específico para tratar das relações entre os provedores e as empresas de telecomunicações. Ele comemorou a realização, nas próximas semanas, de audiências para tratar do assunto com representantes das concessionárias de telecomunicações e com o presidente da Anatel, Plínio de Aguiar Júnior.
Já o deputado Rômulo Gouveia (PSDB-PB) sugeriu a criação de um grupo para tratar do tema na subcomissão de telecomunicações, vinculada à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Gouveia disse que a situação relatada pelos debatedores mostra o grande massacrando o pequeno. Segundo ele, é preciso estabelecer um acordo entre as duas partes para que os fatos relatados na audiência não se repitam.
Militar gaúcho é condenado por pedofilia na Internet
A 8ª Câmara Criminal do TJRS manteve a condenação de major do Exército Nacional que publicava cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes na Internet. Segundo o TJRS (Tribunla de Justiça do Rio Grande do Sul), os fatos ocorreram no ano de 2002, na cidade de Santa Maria (RS), quando o militar de 36 anos enviava por e-mail a outras pessoas fotografias conteúdo pedófilo.
Os crimes foram confirmados pela perícia realizada no computador apreendido em sua residência. Os diálogos gravados comprovaram que ele trocava material pornográfico inclusive com pessoas de origem estrangeira.
Segundo o Desembargador Marco Antônio Ribeiro de Oliveira (Relator), a comprovação dos acontecimentos demonstra infração ao artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, “tendo em vista que o major permitiu a difusão de imagens para um número incerto de pessoas, assim tornando-as públicas”. Enfatizou que, mesmo as crianças e adolescentes não tendo sido identificadas, o crime está caracterizado, pois o artigo 241 do Estatuto aborda apenas o gênero do sujeito passivo da conduta – criança e/ou adolescente.
Para o Relator o fato de ser militar aumenta a culpabilidade, tendo a pena-base sido fixada em dois anos de reclusão, substituída por prestação de serviços à comunidade e multa de 10 salários mínimos.
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Os crimes foram confirmados pela perícia realizada no computador apreendido em sua residência. Os diálogos gravados comprovaram que ele trocava material pornográfico inclusive com pessoas de origem estrangeira.
Segundo o Desembargador Marco Antônio Ribeiro de Oliveira (Relator), a comprovação dos acontecimentos demonstra infração ao artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, “tendo em vista que o major permitiu a difusão de imagens para um número incerto de pessoas, assim tornando-as públicas”. Enfatizou que, mesmo as crianças e adolescentes não tendo sido identificadas, o crime está caracterizado, pois o artigo 241 do Estatuto aborda apenas o gênero do sujeito passivo da conduta – criança e/ou adolescente.
Para o Relator o fato de ser militar aumenta a culpabilidade, tendo a pena-base sido fixada em dois anos de reclusão, substituída por prestação de serviços à comunidade e multa de 10 salários mínimos.
Quebrado recorde de velocidade na internet
Um grupo de pesquisadores liderados pela Universidade de Tóquio quebrou, por duas vezes em dois dias, o recorde de velocidade na internet.
Em dezembro, eles enviaram dados a uma velocidade de 7,67 gigabits por segundo (Gbps), usando protocolos padrões da internet.
No dia seguinte, usando protocolos modificados, o recorde foi quebrado novamente, enviando dados a uma velocidade de 9,08 gigabits por segundo (Gbps).
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25/04) pelo consórcio que administra a Internet2.
Os pesquisadores usaram o novo protocolo de endereços, o IPv6, para quebrar o recorde de velocidade na internet em dezembro.
Os dados foram enviados de Tóquio e passaram por Chicago, Amsterdã e Seattle antes de retornar para a capital japonesa.
O recorde anterior era de 6,96 Gbps e foi alcançado em novembro de 2005.
Usando o protocolo antigo de endereços da internet, o Ipv4, o recorde de velocidade na internet é de 8,8 Gbps.
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Em dezembro, eles enviaram dados a uma velocidade de 7,67 gigabits por segundo (Gbps), usando protocolos padrões da internet.
No dia seguinte, usando protocolos modificados, o recorde foi quebrado novamente, enviando dados a uma velocidade de 9,08 gigabits por segundo (Gbps).
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (25/04) pelo consórcio que administra a Internet2.
Os pesquisadores usaram o novo protocolo de endereços, o IPv6, para quebrar o recorde de velocidade na internet em dezembro.
Os dados foram enviados de Tóquio e passaram por Chicago, Amsterdã e Seattle antes de retornar para a capital japonesa.
O recorde anterior era de 6,96 Gbps e foi alcançado em novembro de 2005.
Usando o protocolo antigo de endereços da internet, o Ipv4, o recorde de velocidade na internet é de 8,8 Gbps.
Brasileiros conectados chega a 16,3 milhões
O número de internautas residenciais ativos no Brasil atingiu a inédita marca de 16,3 milhões em março de 2007, o que representa um aumento de 15,6% sobre fevereiro, seguindo dados do IBOPE//NetRatings, divulgados nesta sexta-feira (20/04).
O mês de março registra tradicionalmente um aumento nos usuários por ser mais longo que fevereiro, mas a alta também foi influenciada pelo crescimento o número de pessoas que possuem pelo menos um computador com acesso em casa.
Segundo o IBOPE//NetRatings, 25 milhões de brasileiros têm acesso a computador nos seus domicílios e - contra 22,1 milhões em 2006 - e 32,9 milhões têm acesso em qualquer ambiente, incluindo casa, trabalho, escolas, universidades e outros locais.
O Brasil continua a liderar em tempo médio de navegação residencial por internauta, com 20h54min, um acréscimo de 1h47min - ou 9,4% - sobre fevereiro e 7,8% sobre março de 2006. A França (19h56min), os Estados Unidos (19h08min), o Japão (18h34min) e a Alemanha (17h53min) aparecem em seguida, no ranking que mede a navegação residencial em dez países.
Em março de 2007, a categoria Viagens e Turismo apresentou o maior crescimento (36,4%), recebendo a visita de mais de 4 milhões de usuários residenciais ou cerca de 25% do total de internautas ativos residenciais do período.
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O mês de março registra tradicionalmente um aumento nos usuários por ser mais longo que fevereiro, mas a alta também foi influenciada pelo crescimento o número de pessoas que possuem pelo menos um computador com acesso em casa.
Segundo o IBOPE//NetRatings, 25 milhões de brasileiros têm acesso a computador nos seus domicílios e - contra 22,1 milhões em 2006 - e 32,9 milhões têm acesso em qualquer ambiente, incluindo casa, trabalho, escolas, universidades e outros locais.
O Brasil continua a liderar em tempo médio de navegação residencial por internauta, com 20h54min, um acréscimo de 1h47min - ou 9,4% - sobre fevereiro e 7,8% sobre março de 2006. A França (19h56min), os Estados Unidos (19h08min), o Japão (18h34min) e a Alemanha (17h53min) aparecem em seguida, no ranking que mede a navegação residencial em dez países.
Em março de 2007, a categoria Viagens e Turismo apresentou o maior crescimento (36,4%), recebendo a visita de mais de 4 milhões de usuários residenciais ou cerca de 25% do total de internautas ativos residenciais do período.
Suspensa ações de 35 empresas por causa de spam
mais novo golpe aplicado pelos spammers envolve a compra e a valorização de ações de diversas companhias, revela levantamento da IronPort. A ação maliciosa obrigou até a SEC (Securities and Exchange Commission) a suspender a venda de títulos de 35 empresas nos Estados Unidos.
Os spammers enviam bilhões de mensagens para várias pessoas com a intenção de fazer com que um pequeno percentual caia na propaganda enganosa e compre papéis da empresa. Conhecido como “pump and dump”, esse golpe busca elevar o valor das ações até o nível desejado pelo spammer. Quando os papéis chegam ao preço ideal, mas inflado de forma enganosa, o investidor consegue vendê-los com uma ótima margem de lucro.
As 35 empresas punidas pela SEC, a CVM americana, tiveram o preço de suas ações manipulado de forma significativa por campanhas de e-mails via spam. A ação de retaliação, nomeada pelo órgão de “Operação Spamalot” visa reduzir a quantidades desse tipo de mensagem.
Apesar do rigor com que trata esse tipo de ação maliciosa, a SEC admite que muitas dessas empresas não estão ligadas diretamente aos spammers criminosos. Mas, apesar da suspensão ter durado dez dias no mês passado, a entidade continuará a investigação, monitorando essas campanhas de spams. Para ler na íntegra a decisão acesse o site da SEC: http://www.sec.gov/news/press/2007/2007-34.htm.
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Os spammers enviam bilhões de mensagens para várias pessoas com a intenção de fazer com que um pequeno percentual caia na propaganda enganosa e compre papéis da empresa. Conhecido como “pump and dump”, esse golpe busca elevar o valor das ações até o nível desejado pelo spammer. Quando os papéis chegam ao preço ideal, mas inflado de forma enganosa, o investidor consegue vendê-los com uma ótima margem de lucro.
As 35 empresas punidas pela SEC, a CVM americana, tiveram o preço de suas ações manipulado de forma significativa por campanhas de e-mails via spam. A ação de retaliação, nomeada pelo órgão de “Operação Spamalot” visa reduzir a quantidades desse tipo de mensagem.
Apesar do rigor com que trata esse tipo de ação maliciosa, a SEC admite que muitas dessas empresas não estão ligadas diretamente aos spammers criminosos. Mas, apesar da suspensão ter durado dez dias no mês passado, a entidade continuará a investigação, monitorando essas campanhas de spams. Para ler na íntegra a decisão acesse o site da SEC: http://www.sec.gov/news/press/2007/2007-34.htm.
Ofendido por colega no Orkut é idenizado
A publicação, em comunidade do site de relacionamento Orkut, de foto e texto ofensivos a um aluno de uma faculdade de Contagem levou à condenação do criador da comunidade, também aluno. Ele terá que indenizar o ofendido, por danos morais, em 3.500 reais . A decisão foi da Nona Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
O universitário que abriu o processo por danos morais acusava um colega de classe pela criação de uma comunidade que debochava de sua imagem física. Uma foto do aluno estava exposta junto a uma descrição também ofensiva. No texto, o dono da comunidade comparava a aparência do colega a um extraterrestre, ressaltando a desproporção entre seu corpo e crânio.
O aluno recorreu ao Tribunal de Justiça após o pedido ser negado pela 19ª Vara Cível de Belo Horizonte. A alegação era de que, com a comunidade disponível no Orkut, o universitário passou a ser vítima de olhares e risadas na faculdade.
O acusado, contudo, negou ser responsável pela página. Ele se defendeu mostrando os perfis falsos existentes na rede de relacionamentos - como de artistas e políticos. Logo, segundo ele, não seria possível provar que a autoria das ofensas fosse dele.
Porém, o desembargador Tarcísio Martins Costa, em seu voto, mostrou que a impressão da página da Internet prova, junto aos autos, não só a existência da comunidade (apagada posteriormente), mas também a culpa do aluno.
De acordo com Costa, o universitário admite ser o criador da comunidade implicitamente quando argumentou que as brincadeiras aconteciam antes da existência do espaço no Orkut. Além disso, o dono é a única pessoa que pode apagar a comunidade.
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O universitário que abriu o processo por danos morais acusava um colega de classe pela criação de uma comunidade que debochava de sua imagem física. Uma foto do aluno estava exposta junto a uma descrição também ofensiva. No texto, o dono da comunidade comparava a aparência do colega a um extraterrestre, ressaltando a desproporção entre seu corpo e crânio.
O aluno recorreu ao Tribunal de Justiça após o pedido ser negado pela 19ª Vara Cível de Belo Horizonte. A alegação era de que, com a comunidade disponível no Orkut, o universitário passou a ser vítima de olhares e risadas na faculdade.
O acusado, contudo, negou ser responsável pela página. Ele se defendeu mostrando os perfis falsos existentes na rede de relacionamentos - como de artistas e políticos. Logo, segundo ele, não seria possível provar que a autoria das ofensas fosse dele.
Porém, o desembargador Tarcísio Martins Costa, em seu voto, mostrou que a impressão da página da Internet prova, junto aos autos, não só a existência da comunidade (apagada posteriormente), mas também a culpa do aluno.
De acordo com Costa, o universitário admite ser o criador da comunidade implicitamente quando argumentou que as brincadeiras aconteciam antes da existência do espaço no Orkut. Além disso, o dono é a única pessoa que pode apagar a comunidade.